Dando continuidade aos painéis da Comic-Con 2016 desta quinta feira, a bola da vez estava com The Man in the High Castle, uma obra prima do canal online Amazon, que conta a história da Segunda Guerra Mundial de um jeito diferente do que nos foi ensinado nas escolas. Carimbando passagem no evento mais aguardado pelos fãs de séries e filmes, a premissa era falar sobre as expectativas para a temporada que volta em novembro deste ano. E para falar um pouco sobre a segunda temporada, o painel contou com Alexa Davalos (Juliana Crain), Rupert Evans (Frank Frink), Rufus Sewell (John Smith), DJ Qualls (Ed McCarthy) e Luke Kleintank (Joe Blake).
O elenco e os criadores da Amazon trataram de instigar os fãs para uma nova perspectiva que surgirá na próxima temporada. A produtora executiva Isa Dick Hackett disse, antes mesmo de responder as perguntas dos fãs, que definitivamente iremos encontrar o Homem do Alto Castelo esse ano. A primeira temporada foi baseada no premiado romance de história alternativa de seu pai, Philip K. Dick, e ainda assim, não seguiu a mesma progressão narrativa como no livro. Isa afirmou que a série foi mais um guia espiritual e mesmo não havendo situações na primeira temporada, que podem ser vistas no livro, esse é um erro que será corrigido em novembro. Daí a ideia, portanto, de fazer com que os fãs encontrem com o Homem do Alto Castelo.
Os fãs foram agraciados, ainda, com dois trailers da 2ª temporada, em que o primeiro mostra Juliana em perigo e no outro um diálogo muito sugestivo, que deixa claro a real intenção dos roteiristas: fazer com que quem assista, formule mil teorias acerca não só do Homem do Alto Castelo, como também do “filme” que a Resistência tanto esconde. Quando perguntado sobre a importância da série e da história que ela aborda, Rupert Evans afirma que “um tema tão vasto como esse, e de suma importância par a história e humanidade, contado de forma inversa é no mínimo curioso.” Imaginem viver em um mundo onde a Guerra mais sangrenta do mundo é vencida por aqueles que tiraram milhões de vidas. Esse é o questionamento feito por DJ Qualls que, além disso, falou um pouco sobre o futuro do seu personagem, que sacrificou sua própria vida pela do seu amigo, Frank Frink. Durante a entrevista, DJ Qualls comentou que tudo que foi feito e os passos tomados dizem respeito ao sentimento nutrido pelo Frank e que muito embora ele esteja em apuros, ainda não é o seu fim.
Perto do final da primeira temporada, a série abordou alguns temas conhecidos pelo pessoal. Com uma intrigante história sci-fi, a pergunta que não quer calar é como os aspectos multiverso dos filmes e física de viagens a uma linha de tempo alternativa irão se sustentar no mundo televisivo? A resposta é bem simples, o produtor executivo Danny Zucker insistiu que isso não era “um show de ficção científica, esta é uma amostra da história alternativa”. “E os filmes continuarão a desempenhar um papel no sentido de que eles informam os personagens e dar-lhes informações. Assim, apenas no sentido estas circunstâncias é que vamos usar isso”, disse ele.
E você? Tá ansioso para a season premiere? Não deixa de conferir toda nossa cobertura da Comic-Con 2016. Pode chegar, porque a gente acabou de começar…