Parenthood, o que aconteceu com você essa semana? A essa altura do campeonato, o quinto episódio da temporada (que só terá 13, só relembrando) deveria nos proporcionar mais informações sobre o rumo que a série vai tomar. Mas muito pelo contrário: o episódio contou com trivialidades que não nos levam a caminho algum do final.
Pra começo de conversa: Amber grávida saindo em encontros. Ela jura mesmo que poderia sair e se divertir sem se apegar? Cadê a Amber sensata que se transformou em seis anos de série? Eu entendo que ela queira se divertir e merece se distrair, como qualquer um. Mas com a gravidez, novos relacionamentos são praticamente impossíveis, ninguém quer namorar uma menina grávida de outra pessoa. Mas enfim, o bonitinho serviu como um balde de água fria para ela se atentar que a vida dela nunca mais será a mesma. Só acredito que a forma como o assunto foi abordado pareceu um tanto quanto precipitada.
Adam: meu deus, dá pra ser mais inconveniente? Ele, o personagem mais equilibrado de toda a família Braverman, se mostrou o mais sem noção ao lidar com o novo namorado da irmã mais nova. Sabendo que Julia ainda não está divorciada, com dois filhos pequenos que facilmente se aborreceriam ao saber que a mãe tem outra pessoa… não entendi a insistência dele pro Chris ficar no churrasco familiar. Esse tipo de coisa é delicada e se levar alguém para conhecer a família toda já é uma situação difícil, imagina quando a mesma família está em uma situação delicada de separação e crianças revoltadas. Entendi completamente a raiva de Joel e não tiro sua razão. Julia poderia facilmente ter dado um freio em Adam para isso não acontecer. Não sou totalmente contra o relacionamento, pois ele aparenta gostar mesmo dela – mas vamos com calma, né?!
Se eu nunca tenho palavras com a atuação de Monica Potter, o que dizer de Max Burkholder? Eita elenco maravilhoso! Com o Asperger de Max, todos já sabem que seus relacionamentos pessoais já são complicados. Só que agora ele está descobrindo os prazeres da adolescência: finalmente se apaixonou. Claro que ele não teria noção alguma de como lidar com a situação, mal ele consegue olhar nos olhos de alguém enquanto conversa (sério, alguém dá um Oscar pra esse menino!). Kristina não mostrou nada além do óbvio de qualquer mãe protetora ao insistir para que o filhote não fosse em frente com o flerte. Enquanto Adam foi um paizão com conselhos sábios e sacadas ótimas que casaram muito bem com as dificuldades sociais do filho. É difícil? É sim. Mas o autismo não deve e nem pode impedir alguém de ser feliz no amor – ou em qualquer outra circunstância. E Adam quer acreditar que isso é possível para o filho, e eu também. Palmas em pé de cima da cadeira para Burkholder e que esse plot acabe com o preconceito e conscientize as pessoas que doenças mentais não são impedimento para nada na nossa vida.
– Enquanto isso, ficamos sem Sarah e Hank no episódio – não fazendo a menor falta.
– Crosby: alguém sacou qual é a dele? Seus momentos com o Zeek nos renderam boas risadas e emoções, mas ainda não entendi o propósito da coisa.
– Algo me diz que se tiver alguma morte, será em algum acidente fatal de carro. Quais suas opiniões? Compartilha com a gente!
Confira a promo para o próximo episódio: