Ainda não consigo acreditar que estamos a três semanas de Parenthood acabar. No centésimo episódio da série mais amada e injustiçada da televisão americana, confesso que esperava momentos mais assertivos e menos ganchos soltos. Mas o elenco nunca decepciona em suas atuações, e eu gostei de ver somente os adultos em cena – apesar de sempre sentir falta dos pequenos porque eles fazem toda a diferença.
Tudo começou com o infarto de Zeek, já mostrando o desespero dos filhos perante a situação. Todos sabemos quão unida é a família Braverman, mas são nas crises que enxergamos a união total de todos. Em uma situação delicada, Zeek tem duas opções agora: fazer uma cirurgia arriscada, pois o seu coração e seu organismo talvez não suporte o peso de uma operação; ou não fazer e correr o risco de ter infarto, derrames, entre outras complicações. Ou seja: nosso amado patriarca está em perigo, gente. E apesar dele falar que estão todos juntos nessa (que quote mais linda <3) quando o seu médico lhe dá as notícias, no fim, ele resolve tomar a decisão somente com a sua esposa Camille. O que será que vem para o futuro do nosso velho? Separem as caixinhas de lenços que vem muito mais lágrima por aí.
Enquanto isso, a Luncheonette foi invadida e roubaram todos os equipamentos do estúdio. Porém, o seguro ficou a favor de Adam e Crosby, garantindo o funcionamento normal ou a venda do local. Mas o que pega nessa história é que enquanto Adam quer vender e começar sua carreira do zero, Crosby não quer desistir de seus sonhos. E para piorar a situação: suas esposas concordam com eles. Certamente isso vai gerar intriga entre os irmãos e eu, pessoalmente, não gostaria que eles acabassem com o negócio que tem tudo a ver com eles. Meu desejo é que Adam desista e siga sua vida e que Amber entre na parceria com o tio, mas sabemos que sua situação financeira não permite… bom, não custa sonhar, né?! Eles tem tudo a ver e seria um lindo final para ambos.
Demorou, mas mordi a minha língua com o Hank. Embora eu ainda não acredite que Sarah o ame de verdade, preciso destacá-lo neste episódio. Ele fortaleceu sua relação com Drew, dando-o a melhor lição possível para quem é pai/mãe: ninguém guarda rancor quando se fala em filhos. E o pedido de casamento também foi lindo. Repentino, acho que ninguém esperava, não é? E muito menos a própria Sarah – que com toda razão do mundo devido às circunstâncias, pediu para conversarem depois. Mas que foi lindo a reação dele, foi… me conquistou!
No geral, tivemos um bom episódio – não o suficiente para o 100º, já que eles sempre são reconhecidos por terem algo a mais. Muito drama, lições de vida e decisões a serem tomadas. Teremos conclusões de tudo isso nos próximos três últimos episódios e estou com aquela sensação chata da ansiedade por ver o final contra a negação – por não querer ficar órfã do melhor drama atual na televisão.
Algumas considerações finais:
– Que cena final foi essa no chá de bebê da Amber?! Mal consigo descrever, tão maravilhosa foi. Todas as mães a aconselhando, com todas as lições de parenting que vimos por seis anos em série. E preciso destacar a atuação de Lauren Graham derramando lágrimas de verdade em cena. Que mulher!
– Palmas para a atuação de Bonnie Bedelia em todo o episódio. Camille finalmente se destacou na trama como a melhor e mais apaixonada esposa do mundo.
– Cadê a Haddie nesta temporada final?
– “Ele é meu marido.” – SIM, JULIA, O JOEL É SEU MARIDO! Seus lindos!
Fiquem com a promo do próximo e me ajudem a comprar caixas de lenços, pois não será fácil suportar o que vem por aí…
