O terceiro episódio de Person of Interest será sempre lembrado como o episódio que Lionel Fusco teve aulas sobre como conquistar uma mulher e fez bem a lição de casa. Não se assuntem, não confundi o drama da CBS com outra série. É só que Person of Interest sabe equilibrar o clima dos episódios, e desta vez, resolveram brincar com um tom mais leve que o comum, sem deixar o que amamos na série de lado.
Em Wingman, Fusco realmente teve que ter aulas de conquista ao som de Whatta Man, mas era tudo para ajudar o Número entregue pela Máquina. A “vítima” da semana era Andre Cooper, um “conselheiro” que ajuda seus clientes a encontrar o verdadeiro amor. Andre Cooper era uma mistura de Will Smith em Hitch com Ryan Gosling em Amor a toda a prova. O problema não estava na profissão dele, mas no seu passado: ele estava envolvido e foi testemunha de um crime cometido por um velho amigo.
Enquanto Fusco se ocupava com Andre, Reese se preocupou em agradar a nova chefe que estava irritada com ele atirando nos joelhos de todos criminosos de Nova York. Por isso, Reese resolveu não chamar tanta atenção e bancar o “policial modelo”.
Já Mr. Finch estava super preocupado com problemas financeiros, pois as novas identidades não conseguem manter o trabalho com os Números. Percebendo isso, a Máquina enviou Finch e Reese em uma missão: atrapalhar um contrabando de armas. Para isso, o atual professor teve que incorporar Mr. Egret, alguém conhecido e temido por todos.
Claro que Finch não aguentou o seu alter ego por muito tempo e se recusou a vender um lançador de foguetes, mas isso era exatamente o que a Máquina esperava. Pois, o objetivo era ficar com o lançador e com o dinheiro da gangue para que Finch pudesse usar quando necessário.
Nesse terceiro episódio, o grupo teve que mostrar como eles podem preservar os suas identidades e trabalhar com os Números ao mesmo tempo.
Já o quarto episódio foi só sobre o Número entregue pela máquina: duas crianças que acharam uma boa ideia roubar o dinheiro de uma gangue para tirar a mãe da cadeia. Logo, não restou nenhuma alternativa para o grupo do que tentar proteger essas crianças.
A gangue em questão é chamada de Brotherhood, que já tinha sido citada rapidamente na premiere dessa temporada, e a princípio não parece ser mais do que uma gangue de rua de Nova York. Porém, o grupo ganhou importância na presença (ou ausência) do seu líder: Dominic.
Person of Interest seguiu o caminho de Os supeitos e só revelou o rosto de Dominic nos últimos minutos da série, e a exemplo do filme de Bryan Singer, o criminoso estava próximo de Shaw o tempo todo. A comparação não é algo ruim, ao contrário, vilões como esse mostram a necessidade e o interesse da série em ter criminosos mais próximos do grupo.
A ameaça de Samarithan existe, mas as vezes não parece real. Por isso, Dominic parece uma boa estratégia para “ocupar” o grupo enquanto o inimigo maior se prepara.
E o que vocês acharam desses episódios de Person of Interest? Também gostaram de Dominic? Conte nos comentários!