É até difícil comentar sobre Last Dance, porque ele é mais uma preparação de terreno pro grande evento de semana que vem: Finalmente saberemos quem é Charles DiLaurentis/-A, como e porquê ele fez tudo o que fez. Marlene King prometeu em seu twitter que dessa vez não haverá respostas falsas ou pistas e as atrizes confirmaram: Tudo será revelado. Então, enquanto semana que vem não chega, nos resta especular. Confesso que eu estou mais curioso pra saber os motivos do que a identidade de Charles. Não consigo pensar em nada que possa justificar tanta sordidez e o inferno que ele causou, então estou de coração aberto e esperando ser surpreendido.
O foco, aqui, foi o baile de formatura, da qual, como o episódio passado já previa, elas foram proibidas de ir. É interessante ver a nova dinâmica que a série assumiu, agora que todos sabem da existência de -A. Mas, vamos combinar, é de um mal gosto muito grande que o prom improvisado pelas mães (em uma das atitudes mais legais até agora, da série toda) seja no celeiro onde Alison desapareceu anos atrás. Claro que a intenção em si é maravilhosa, mas não podia ser… Dentro da casa? Ou na casa de alguma outra delas? Sei lá. Eram várias opções. Mas, narrativamente falando, dá pra entende porque o celeiro foi escolhido.
Além de trazer uma nostalgia preparatória para o próximo episódio, ainda ajudava a facilitar a fuga de Alison e, posteriormente, das outras 4 garotas. A insistência da garota em conhecer Charles e seguir suas mensagens, por mais que soe como idiota olhando de fora (afinal, todo mundo sabe que ele é um sociopata já), se torna compreensível quando a gente analisa o fluxo de sentimentos a que Ali foi submetida nos últimos tempos. Ela quase foi presa injustamente por um crime que não havia cometido, descobriu que tinha um irmão que nunca soube da existência e logo depois, teve que lidar com o fato dele ser responsável por todo o inferno na vida de suas amigas, de quase ter sido morta por ele quando ainda era bebê (segundo seu pai) e de ser o objeto de obsessão de Charles de uma maneira doentia, que de certeza é um dos motores que guia -A em tudo o que fez.
Mais que conhecê-lo, o que Alison realmente quer é entender porque Charles a odeia tanto a ponto de fazer tudo o que fez e qual a origem dessa obsessão. O seu “Oh my God” ao ver o rosto do irmão no fim do episódio só reforça que Charles é alguém que já deve ter passado pela série em algum momento. Quem, eu não consigo nem cogitar. Se alguém tiver teorias, por favor, deixe nos comentários. As vezes acho que Marlene King trolou todo mundo e os spoilers de que Wren é o responsável serão verdadeiros.
Parelamente a isso, as tramas começam a se desenhar para o salto no tempo ao qual a série será submetida após o summer finale de semana que vem. Aria venceu o concurso de fotografia e deve ir tentar a vida em uma nova cidade. Não deve ser agora que ela e Ezra vão se acertar, já que o ex-professor vai embarcar para a Tailândia. Mas o sentimento entre os dois ainda é claro e forte (Ezra ter ido ao fake prom é uma das provas disso) e, cedo ou tarde, eles vão ter que lidar com isso. Detestava bastante o casal, mas hoje não me incomodo mais. Só acho que eles passam do ponto as vezes, como aqui, no momento em que Aria viu a mensagem no celular dele e já pressupôs que ele iria seguí-la. Alguém precisa avisar a ela que, não, o mundo não gira ao seu redor.
Hanna também deve ir embora, agora que Caleb conseguiu um emprego em Nova York. Spencer e Emily não tiveram destinos traçados, mas suas respectivas cenas de dança com Toby e Sara (embora eu não tenha comprado essa história de ter ido ao celeiro… Ainda acho que essa garota é Red Coat) foram bem bonitas, especialmente a de #Spoby, desde a primeira temporada o melhor shipper da série. Não me importo com os relacionamentos de Aria, Emily, Hanna e Alison, mas quero muito que Spence e Toby consigam seu final feliz quando a série se encerrar temporada que vem. Outro ponto bem interessante foi a conversa dela (Spencer) com Alison na festa, levando em conta que sempre existiu uma rivalidade não verbalizada entre elas, que acredito que agora deve chegar ao fim.
Outras observações:
– A interação entre as mães foi sensacional. Rendeu excelentes diálogos, além de, com a artimanha de Charles, ter colocado-as para sentir na pele o que as meninas passaram.
– Clark só era policial? Sério? Podia ter algum mistério maior… Mas ao menos não caímos no clichê de mais um no -A Team.
– Spencer tentando fazer Lazaro perdoar Alison foi bem legal.
– Ainda sem teorias para o papel de Rhys nisso tudo, mas duvido que ele seja Charles.
É isso, pessoal. Semana que vem o jogo chega ao fim. Façam suas apostas! Quem vocês acham que é Charles/-A?
