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Primeiras Impressões: Dynasty

Por: em 27 de outubro de 2017

Primeiras Impressões: Dynasty

Por: em

Imagine todos os clichês que você já viu em todas as séries da sua vida. Pois é, a gente pode resumir o piloto de Dynasty nisso.

Divulgação/CW

E você pode estar pensando que a minha frase inicial significa que eu não gostei do que vê. Muito pelo contrário: eu sou um exímio admirador de trabalhos como Dynasty, que trazem o melhor do pior que a TV americana pode nos proporcionar.

Para quem não sabe, a nova série da CW, distribuída aqui no Brasil pela Netflix semanalmente, é um remake de um grande clássico americano que foi exibido de 1981 a 1989 – mas esse é um assunto que não podemos tocar muito, porque os fãs da obra original se dizem chorando sangue com o que fizeram com a série. Não consigo entender o motivo…

Bom, Dynasty é um drama (se é que podemos chamar assim) sobre briga de gente rica. Sabe quando você junta um monte de personagem egocêntrico em um cenário e faça ação? Então, é disso mesmo que estamos falando. A história principal gira em torno dos Carringtons que, veja só, são milionários, preocupados em aumentar suas fortunas e também com suas respectivas ascensões sociais.

Reprodução/CW

Dessa família, somos apresentados a três personagens, em torno dos quais a trama principal deve girar. O patriarca, Blake, que decide casar com uma de suas funcionárias, vivida por Nathalie Kelley, que deixou sua cauda de sereia lá em The Vampire Diaries, mas não esqueceu como seduzir os machos todos. Claro que esse relacionamento não é nem um pouco bem recebido, principalmente por Fallon (ainda tentando entender esse nome…), a filha que sempre almejou a atenção do pai e se vê dividindo, mais uma vez, os holofotes. Ah, ela fica com o motorista da família também.

Completando o trio principal, aparece Steven, o filho que cumpre a cota de revolta da família, discordando dos principais direcionamentos empresariais do seu pai, mas extremamente ligado aos laços sanguíneos – apesar dos pesares. O personagem, logo nesse primeiro episódio, acaba se envolvendo com um cara que, vejam só, acaba revelando ter relações com outros personagens importantes para a trama.

Reprodução/CW

A sensação durante os 40 minutos é de que você está vendo algo com uma pegada bem Revenge, sabe? E ajuda bastante o fato de que o próprio Jack Porter está por lá – o ator Nick Wechler faz uma ponta nos primeiros episódios da série. Sério, é uma virada atrás da outra e quando você percebe o desenvolvimento, parece, de verdade, que você já viu uma temporada inteira. A pior parte é que, mesmo com problemas claros, a série te prende.

De alguma maneira, dramas fúteis e completamente sem propósito são muito atrativos de acompanhar (ok, agora a programação vespertina da tv faz muito mais sentido). Você assiste só para saber quem vai ser o próximo a armar algum plano diabólico ou qual vai ser o arranca-rabo que rolará em seguida.

Só para dar um gostinho para vocês: tem briga de puxar o cabelo que termina com a seguinte frase “Agora você pode me chamar de mãe”. Sério, vocês vão realmente perder uma obra-prima dessas? É exatamente por isso que tenho contrato de fidelidade com a CW.

Reprodução/CW

Na boa, se você curte ver uma série para abstrair e só curtir o momento, naquela pegada “tão ruim que fica bom”, vem sem medo fazer parte desse time chamado Dynasty – ah, depois me conta também o que achou, bele?


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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