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Mental

Por: em 8 de junho de 2009

Mental

Por: em

A diretora do Hospital de Los Angeles Nora Skoff (Annabela Sciorra) contrata um novo diretor para a ala psiquiátrica do hospital, Dr. Jack Gallagher (Chris Vance), contrariando seus médicos experientes e mais antigos, Dr. Carl Belle (Derek Webster) e a Dra. Veronica Haydes-Jones (Jacqueline Mackenzie). Esta chega até a apresentar a carta de demissão quando vê que seu novo chefe é do interior e tem ideias de como tratar os paciente muito pouco convencionais. Estes dois doutores achavam que iam ser indicados ao cargo, quando o antigo se aposentou.

O piloto começa com Dr. Carl e a Dra. Veronica discutindo sobre como será o o novo diretor, já que ele é do interior, provavelmente não dará conta de um hospital grande, quando um paciente chegando ao atendimento tem uma crise, começa a alucinar, tira toda sua roupa e não deixa ninguém se aproximar. Um homem por ali, também tira a roupa e conversa com o paciente, e o convence a se deixar levar, por hora. Quando todos perguntam quem é ele, o novo diretor do ala psiquiátrica se apresenta, nú.

Essa é a apresentação da série, o Dr. Gallagher não se importa muito com as regras, propõe tratamentos não tradicionais, afronta a familia e invade a casa do paciente. Parece alguém que nós já conhecemos? A diferença do Dr. Gallagher e do Dr. House é que o primeiro se importa com o paciente acima de tudo, e acha que contato com os pacientes é importante, que os médicos tem que ter esse contato para ganhar a confiança dos pacientes. É o House no lado branco da força.

O Jack Gallagher também se preocupa com o colegas, tenta valorizar cada um, cada trabalho que encontra e é bem político nessa hora. Parece que ainda está esperando para ver e conhecer cada um pouco mais, sabemos que ele irá tomar um dos enfermeiros como seu protegido mais pra frente.

Parece que a série ao tratar dos casos da semana será mais parecido com Grey’s Anatomy apresentando casos interessantes e mostrando os dramas dos médicos. Relacionamentos, familia, problemas. Nos dois episódios já exibidos (aqui a Fox passou o episódio piloto e irá passar o segundo essa semana) vemos pequenos pedaços de problemas e envolvimento dos médicos, familias, doenças, traições.

Os dois casos principais mostrados nos episódios exibidos são bem interessantes. Para quem gosta de ver os casos médicos, vale a pena. Só que as soluções dadas eu achei meio sem graça, faltou um pouco mais de drama, e tudo se concentrando no diretor, para propor soluções, tá fraco. Diretor de departamento de hospital não fica andando pelos corredores tratando pessoas não, fica? Pode até tratar, mas tem muito mais coisa pra fazer, supervisionar os tratamentos dos outros médicos, e avaliar o andamento dos residentes, Dra. Chloe Artis (Marisa Ramirez) Dr. Arturo Suarez (Nicholas Gonzalez), que me parecem irão ficar com a parte cômica da série, com o Dr. Arturo cantando a médica lésbica, Dra. Chloe, patricinha arrumadinha que se preocupa muito com as aparências e tem uma namorada em New York, acha que o programa de psiquiatria do hospital é fraco para o seu potencial.

A série teve estreia mundial no dia 3 de junho,  e já tem 13 episódios em produção para essa primeira temporada. Tomara que melhorem a abertura também, porque está “meio” obvia.

Tentei ser aqui um pouco “imparcial” e contar coisas que me chamaram atenção nestes dois episódios. Eu nem sei se continuarei assitndo, provavelmente sim, pelo menos mais uns, para tirar conclusões mais precisas, para ver se os produtores/escritores conseguem diferenciar a série de outras que já conhecemos, e, inevitavelmente fazemos comparações.


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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