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Nashville

Por: em 14 de outubro de 2012

Nashville

Por: em

Com apostas em formatos consagrados pelos canais adversários, Nashville é lançada como a série musical da grade da ABC. Porém, está longe de ser uma série com músicas jovens como Glee, por exemplo. A história é mais ousada, e explora os bastidores do música country, amplamente consagrada e adorada nos Estados Unidos. Esta já é uma carta na manga da autora Callie Khouri: Com o country em jogo, a audiência é praticamente garantida. Basta fazer bem feito.

E fazer bem feito é característica de Connie Britton (Friday Night Lights, American Horror Story). Em Nashville, ela é Rayna James, cantora famosa do gênero que vê, após 20 anos, sua carreira entrar em leve declínio, com uma baixa na venda de CDs e ingressos da turnê. Sua gravadora decide que é a hora da cantora achar seu “lugar” no novo mercado fonográfico, atualizando-se. Eles propõe à cantora abrir os shows da turnê de Juliette Barnes (Hayden Panettiere, de Heroes), que tem em sua carreira o momento oposto ao de Rayna: CDs com excelentes vendas e sucessos nas rádios.

Com banda e carreira bem estabelecidas, Rayna se vê em uma situação não muito agradável. Além de ter de fazer uma escolha difícil por sua carreira, enfrenta problemas com o marido (Eric Close, de Without A Trace), que resolve entrar na política apoiado pelo pai da cantora, que não se dá muito bem com ela. Mesmo com dificuldades, ela vê apoio em Deacon (Charles Esten, de Enlightened), guitarrista de sua banda e eterno apaixonado por Rayna.

Porém, Juliette, a cantora em ascensão, não mede esforços para ampliar seu sucesso, usando e abusando de sua “juventude” para conseguir o que quer na indústria, além de tratar mal seus “empregados” e talvez, em termos técnicos, não ter um sucesso tão justo assim. Por outro lado, a jovem também enfrenta problemas com sua família, com uma mãe viciada em drogas que pede, frequentemente, dinheiro para filha.

O piloto é agradável. No meio dos dramas e do “novelão” (sim, a ABC passou o gênero de “novelão” para Nashville, também), muita música country e boas atuações. O destaque, como não poderia ser diferente, vai para Britton, que veio apagada de AHS mas que tem fãs apaixonados desde seu excelente trabalho em Friday Night Lights. Após o episódio, muitos comentários foram sobre Hayden Panettiere e sua personagem, mas é totalmente injusto classificar a série apenas pelo trabalho da jovem atriz.

A estreia de Nashville (que ocupa o lugar de Revenge nas noites de quarta) foi excelente, com 8.98 milhões de espectadores e 2.8 na demo. Como o episódio teve um roteiro enxuto, boas atuações e o tema é agradável aos olhos dos americanos, vejo um futuro promissor pra série. História pra contar, certamente, não vai faltar.

Acho que essa opinião não é só minha! O que vocês acharam de Nashville?


Fabio Ghisi

Florianópolis/SC

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: Glee

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