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Wilfred

Por: em 25 de junho de 2011

Wilfred

Por: em

Quando fiquei sabendo de Wilfred, eu quis assistir por diversos motivos. Um deles é achar que, mesmo nunca tendo o visto em comédias, Elijah Wood tem um rosto propício pra isso (eu juro que sempre que vejo a imagem do Johnny Depp caracterizado de Chapeleiro Maluco eu fico achando que é o Elijah). Outro é que a história é non sense, isso não tem como negar. Mas o motivo maior foi que, convivendo com cães desde que nasci, acho lindo observar que cada um tem uma personalidade completamente distinta, assim como os humanos. Cada um tem suas loucuras, seu jeito de andar, seu jeito de demonstrar felicidade, seus gostos, etc. Pra mim é algo fascinante. Em Wilfred, temos um espécime bastante maluco.

Wilfred já começou naquele espírito de comédia cheia de personagens malucos que faz a gente ficar cheio de expectativas. Ryan (Elijah Wood) escrevendo sua carta de suicídio (com o detalhe de que já estava na terceira revisão), tentando se matar enquanto observava os vizinhos e, depois de um tempo, ficando extremamente frustrado por não ter morrido, foi hilário.

Então Jenna chega se apresentando e pedindo para que ele cuide de Wilfred. E aí começa todo o mistério da série. Porque ele enxerga Wilfred como se fosse uma pessoa vestida de cachorro? Todos o enxergam como cachorro, dá pra ver no jeito que o tratam, não há dúvida.

A princípio Ryan não simpatiza com Wilfred. Este fica dizendo ao protagonista que ele está muito estressado, que deve se divertir, pede para sair, para jogar bola… tenta mostrar uma vida mais leve ao personagem de Elijah, que fica resistindo por muito tempo. Também, com a irmã que ele tem, quem não resistiria a se sentir feliz?

Até que Ryan aceita entrar no pátio do vizinho para buscar a bola que “sem querer” foi parar lá. E eles acabam entrando na casa do plantador de maconha. Essa parte me deixou um pouco desconfortável. Não simpatizo com piadas escatológicas, normalmente a vergonha alheia que sinto do protagonista da piada é grande demais…. Mas no fim das contas foi justamente por isso que Ryan começou a relaxar e conseguiu dizer pra irmã dele que ele tem sim o direito de ser feliz fazendo o que quiser e que não é obrigação dele fazer o que o pai deles queria ter feito. E aí é que começa a amizade dos dois, que parece ser bastante promissora.

Mas ao final, ainda fica a pergunta: será que Ryan não morreu mesmo? O cachorro diz que não, mas quem confia cegamente nisso? Ele fica o episódio todo achando que está alucinando por causa da overdose do remédio com que tentou se matar, mas no final, quando a irmã dele fala que eram comprimidos de açúcar, ele se frustra novamente, por não entender o porquê de tudo aquilo estar acontecendo… Será que essa história vai ter aquele final super usado de “foi tudo um sonho” ou “ele estava morto o tempo todo“? Sinceramente, tomara que não.


Luana Lied Zapata

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: The Vampire Diaries

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