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Produtor Executivo de The Originals comenta final de temporada

Por: em 14 de maio de 2015

Produtor Executivo de The Originals comenta final de temporada

Por: em

Passado o torpor do episódio final de The Originals, Michael Narducci, um dos produtores executivos da série, comentou algum dos principais fatos com a equipe da EW. Você confere a entrevista completa aqui. 

Sobre não ter um gancho para a terceira temporada…

“Nós tínhamos algo em mente, mas olhando para o cenário como um todo não queríamos estragar aquele belo momento entre Klaus e sua filha só para termos um gancho. A cena (final) agradou demais a todos da produção, por ser pura e simples, além de traçar um paralelo bonito com o começo da temporada onde tivemos Rebekah contando uma história para Hope. Não podíamos forçar nada ali, seria chato. Uma traição com a beleza do momento, eu diria. Então chegamos a conclusão de que não faríamos isso e estamos bastante satisfeitos com a decisão.”

Sobre o significado de não termos mais a estaca do carvalho branco…

“A estaca como conhecemos por muitas e muitas temporadas está destruída. A questão que surge é: isso significa que não existe mais como fazer essa estaca em todo o universo? Será que não existe uma bruxa em algum canto trabalhando para encontrar uma forma de destruir nossos Originais ou dar um jeito de pará-los, pelo menos? E, não sei se vocês lembram, mas já dissemos em Vampire Diaries, que uma bruxa poderosa e habilidosa pode derrotar qualquer um, até mesmo um Original, então eu não vou dizer que nossos protagonistas não tem mais que se preocupar com ameaças, mas digo que as coisas mudaram de forma e dessa ameaça estão livres.”

Sobre o que está por vir para Davina…

“Davina escolheu ser a líder de uma comunidade bruxa e de todos os espíritos ancestrais. Ela assumiu um compromisso. Ela é a cabeça dos nove clãs e tudo que ela disser terá de ser respeitado por todos. Só que parece que não será tão fácil quando todos exigirem que ela se volte contra os vampiros, inclusive contra Marcel – por quem Davina cultiva um amor parental e tem uma amizade um pouco controversa. Quando conhecemos Marcel no episódio piloto, ele estava matando bruxas no meio da rua, então Davina terá de lidar com isso agora e mais para frente. Mas acreditem, ela estará defendendo seu povo com unhas e dentes.”

Sobre o vilão e a mitologia da terceira temporada…

“Isso é o que estamos falando na sala de produção por um longo tempo já. Eu acredito que quando pudermos revelar o que está acontecendo, finalmente fará mais sentido algumas de nossas decisões e essa família terá de atingir novos níveis em relação a convivência, lidando diretamente com isso. É realmente empolgante e estamos nos divertindo muito com as ideias que estão surgindo.”

Sobre a possibilidade de termos mais Claire Holt…

“Claire é simplesmente sensacional. Nós a amamos e a queremos na série sempre que possível. O que sabemos por hora é que a queremos para contar uma história muito interessante nos flashbacks e sabemos também que a queremos em algum momento clamando pelo corpo original de Rebekah. Mas por agora parece bastante ‘natural’ ver Rebekah caminhando em direção a humanidade, que é um dos sonhos que a personagem expressa desde os tempos que a conhecemos em Vampire Diaries. Talvez ela conheça alguém ou faça uma família ou queira uma filha do seu sangue, talvez ela até adote. Ela pode fazer todas essas coisas e praticar mágica, conseguindo um dia conquistar a promessa que fez ao seu irmão Kol.

O grande ponto com Rebekah é que queremos que ela tenha a tão liberdade sonhada e foi bacana ver que isso surgiu de sua relação pouco explorada com Freya, a irmã que não conhecíamos e que chegou para criar laços com essa família tão conturbada. É um lindo momento aquele onde Freya dá a chance de Rebekah escolher o que quer da sua vida. Além disso, quando dá essa escolha, Freya se compromete a ficar e tentar manter os dois irmãos unidos, o que sabemos não ser uma das tarefas mais fáceis.”

originals - freya

Sobre o caminho de Freya sem Dhalia…

“Ela (Freya) esteve fugindo de Dhalia por muito tempo. Antes disso, ela era praticamente escravizada pela tia e forçada a ser a bruxa a qual Dhalia canalizava seu poder. Agora, pela primeira vez, ela está livre e conectada com sua família, algo que sempre quis. Mas é muito difícil estar perto de uma família tão danificada quanto a dela. É como se ela fosse jogada no meio de uma guerra onde escolher um lado parece um pouco definitivo demais – mas ela se sente forçada a todo momento a escolher.

Além disso, ela prometeu que estaria perto de Hope, ajudando na sua criação e podemos esperar isso de verdade. As duas tem muito em comum: bruxas, primogênitas e estão no meio daquela confusão sem entender nada. Talvez Freya seja tudo que Hope precisa para crescer como uma pessoa ‘normal’.”

Sobre o porquê de Klaus não beijar Cami…

“Não é que ele não teve coragem. Ele é alguém que se odeia e tem medo do que sua personalidade por trazer para a vida de pessoas ‘inocentes’. Todas as pessoas que ele se importou na vida sempre olharam para ele como uma vergonha, alguém que não valha tanto assim. Então, não tinha como ele não ser ferrado psicologicamente. Honestamente, eu acho que Cami olha para ele de um jeito tão puro como o de um amor nascendo. Algumas pessoas tem a necessidade de ajudar aos outros, talvez Cami se encaixe nisso, mesmo que seja uma causa perdida. Eles são duas pessoas que, de certa forma, tem uma conexão muito mais forte do que podemos imaginar.

Mas, nesse momento, eu acho que seria um pouco prematuro entrarmos em um romance para os dois. Primeiramente, Cami precisa saber se consegue levar Klaus a explorar outras versões de si mesmo. E Klaus sabe que se ele decidir ser uma boa pessoa, colocará os que ama em risco, já que a versão selvagem dele é a que os protege melhor. Há muita gente que odeia essa família e não adianta esperar que isso mude em breve. Então é difícil esperar que o personagem mude. Há um longo caminho para os dois nessa jornada.”

Sobre Vincent e seu fardo com New Orleans…

“Nós definitivamente iremos explorar mutias coisas sobre Vincent. Iremos ver seu passado, da onde veio e porque ele é um personagem tão interessante. O que o fez desistir da magia? Por que ele se sente obrigado a permanecer em New Orleans e fazer parte de tudo que acontece na cidade? Eu realmente amo a conexão do personagem com Cami, a ideia de que essas duas pessoas que já foram manipuladas e abusadas e feridas conseguem encontrar espaço para amizade um no outro é bastante interessante. Eu os acho bastante parecidos em termos de obrigação moral com a cidade e acho isso fascinante. Gosto muito de vê-los juntos em ação.”

originals - rebekah e marcel

Sobre o futuro de Marcel (e a chegada de alguém novo na cidade)…

“Marcel teve que lidar com o abuso dos Mikaelson ao longo de toda a temporada. Primeiro tivemos ele sendo torturado por Finn e, no meio de seus esforços para manter a paz entre os vampiros e os lobos, ele foi mordido o que nos levou ao seu passado e a formação do líder dentro de si. Com o passar do ano, ele se condescendente com tudo que acontecia, principalmente quando Rebekah estava envolvida, já que ela tinha sido o grande amor da sua vida, ao passo que, tinha de obedecer as ordens de Klaus, já que não existe muita opção quanto a isso.

Agora, sua ‘filha’ Davina está se tornando a líder de um clã e tomará uma posição definitiva quanto aos vampiros, o que a colocará em um embate direto com Marcel, que tenta reaver seu lugar na sociedade mística de New Orleans. Klaus está realmente focado na sua família, mas sabemos que ele não é assim, o que coloca Marcel entre o monstro Klaus e a líder das bruxas Davina. Além de tudo isso, alguém chegará a cidade e eu acho que será um momento importante para a relação de Marcel com essa família, o que trará o personagem de volta para o centro das atenções.”

 


Apesar dos poucos spoilers, dá para sentir que tem muita coisa por vir, não é mesmo?

Aproveita e comenta com a gente o último episódio! The Originals retorna para seu terceiro ano no mês de outubro pela CW.

 


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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