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Quando CSI precisou de ajuda do além…

Por: em 25 de junho de 2010

Quando CSI precisou de ajuda do além…

Por: em

Na ficção cabe de tudo. Tudo que um ser é capaz de imaginar, na TV, com ajuda de efeitos especiais, se consegue. O que não faltam por aí são séries que abusam de coisas que não existem… Fantasmas, super poderes, vampiros e viagens no tempo. CSI decididamente não é uma delas. A série pode até abusar da ciência, de viagens dentro do corpo, mas nada fora do real.

Mas isso até ligarmos a TV em CSI Miami dessa semana e vermos o episódio 8×20, Backfire, onde a CSI Calleigh entra em coma após inalar fumaça de uma casa incendiada. E é em coma que ela recebe a ajuda da vítima (morta, claro) para desvendar o caso. Os dois fantasminhas ficam passeando pelos lugares até a própria tomar conhecimento que ela está em coma, quase se entregando a morte.

Quase, já que ela se recupera e volta a consciência a poucos minutos do final do episódio. Mas e quando a equipe de Horatio só consegue solucionar o crime com as anotações da Calleigh? Com informações conseguidas do outro lado? Ninguém bem vivo conseguiu ter a mesma linha de raciocínio que ela em coma?

CSI é sempre uma opção certa para passar o tempo, mesmo com a canastrice do Horatio em CSI Miami. Mas quando vi Calleigh conversando com a vítima, só não troquei de canal para saber qual seria o motivo da loira estar vendo fantasmas. Talvez fosse um cancêr ou um vício, já que estamos na reta final da 8ª temporada, quando um pouco de drama sempre é adicionado às séries. Mas poder conversar com pessoas mortas já está batido demais e ter ajuda do além quando não é a proposta da série, é apelativo.

É isso aí que você leu, tudo no estilo Sexto sentido, “I see dead people”. Eu me pergunto em que ponto os escritores se perderam tanto que cientistas forenses precisam da ajuda da vítima (direto do além!) para descobrir os autores de um crime. As vezes as evidências que os CSI conseguem descobrir são exageradas, mas mesmo assim passam pelo lado crível, da ciência da vida real. Nada contra séries como Medium e Ghost Whisperer, mas não assisto CSI para ver casos assim. Você assiste?


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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