Este episódio serviu basicamente para mostrar que o Patrick foi embora, pelo menos por enquanto, e que o assassinato do Jimmy o afetou de uma forma que quase não costuma afetar os Graysons.
Achei fofo que quem teve que conversar com o moço foi o Nolan, forçando a Victoria a fazer um acordo com o hacker, mesmo que só por aquele momento. E o Nolan pesou pesado na conversa, mesmo tendo sido no estilo “bate e assopra”. Ao mesmo tempo que mostrou com todas as letras que sabia da verdade sobre o assassinato do pai do Patrick, também deu uma oportunidade ao artista e mandou-o para longe para expor o trabalho e dar uma grande chance de ele sair desse ambiente tóxico.
Espero que o personagem encontre mesmo o caminho dele longe dos Grayson, que não acrescentam nada a ninguém.
Ainda falando de ambiente ruim, a Stevie até que mostrou bons motivos para sumir dos Hamptons além de querer se afastar de Conrad e Victoria. Apesar do roteiro ser forçado por ela ser a mãe do Jack (ao melhor estilo “Star Wars”), a história ficou encaixada. Ela ter deixado a família por causa do alcoolismo e, por isso, ficou longe de todos é passável.
Só espero que o Jack continue sendo uma pessoa sensata em relação à mãe.
Ela tem potencial para ser uma adversária à altura dos Grayson, mas falta a vontade. A Stevie tem motivação, é esperta, tem dinheiro e, fora o fato de conhecer o David Clarke, creio que teria outras formas a mais parar ferrar a vida da Victoria.
Em outra história, a Emily aprendeu do jeito mais duro a lidar com os apagões que estava tendo. Achei engraçadinha a piada do Nolan para o Aiden quando se encontraram, sobre o uso do aplicativo “Find a Former Friend”, super apropriada para o momento.
Não gostei tanto do que levou a Emily a atacar seus aliados quando estava fora de si. O David poderia ter escutado a filha quando criança, obviamente, mas até ali, o que a Emily sentia era só uma intuição. A gente não costuma ouvir a nossa própria, imagina ouvir a dos outros e de uma criança! E muito menos quando se está apaixonado.
Não acho que o David possa ser culpado por ter se apaixonado pela Victoria, que era muito mais inocente e talvez até uma pessoa genuinamente boa (como ela era quando teve o Patrick) naquela época.
A nova caixa da Emily é linda e o Nolan fez muito em a tranca ser o toque da Emily (embora isso não seja totalmente à prova de arrombamentos e roubos, é uma segurança a mais).
Fiquei curiosa com o que o Conrad vai aprontar com o pai da Margaux chegando à cidade. Não duvido nada que a Charlotte logo mude de lado e abandone o irmão, pois mesmo com todos os defeitos do Conrad, ela é a “garotinha do papai”.
Quanto ao Daniel… bem, ele descobrir que a Emily ainda está com o Aiden não é nada de espantoso e não sei como ele poderia usar esse fato para conseguir algo da loira, sendo que de traição, ele fez primeiro e fez pior.