Tedioso. É triste dizer isso, a essa altura da vida de Jack Bauer, mas depois de um tempo sem poder ver a série, assisti 4 episódios direto e nem assim consegui sentir alguma emoção. Boa emoção pelo menos. Jack realmente encarnou o avô, 24 horas está bem lenta, e já está quase na metade da sua temporada. Fico me perguntando como isso pode ter acontecido, já quem estar em New York ajudou.
Algumas coisas poderiam resumir o que é 24 horas nessa temporada, até aqui:
1 – Uma agente da CTU muito burra inexperiente. Gente, o que é essa agente Dana Walsh?? Ceder a uma chantagem desse jeito? E ainda não sei qual o propósito dessa trama pra 24 horas, pra ganhar tanta atenção. Eu esperava que ela fosse uma agente mais forte, mais líder mesmo.
2 – Um agente inocente. Pra fazer dupla com a burra Dana Walsh, o bobo e inocente Cole Ortiz. Fazer o que fez pela namorada, eliminar duas pessoas, acabar com todos os vestígios, limpar tudo pra que? Pra ela não ser presa? Não acho que valha o esforço. E é claro que essa história não vai acabar por aí, já tem um oficial da condicional procurando pela “escória”. Pergunto novamente, o que isso tem a ver com 24 horas? é bom os roteiristas encaixarem alguma coisa logo.
3 – Uma Renee Walker depressiva. E deprimente. É triste ver uma mudança tão grande num personagem que eu gostava, e mais ainda, ver que a série se prendeu um longo tempo nela, sem desenrolar nada, sem surgir mais testemunhas, nem mais fatos sobre a vida dela.
4 – Um presidente paranóico. Depois que o líder árabe, Hassan, foi traído pelo próprio irmão, ele resolveu fazer uma “faxina” no seu governo. E dessa vez acho que ele está certo, mas acho que foi pouco aproveitado essa trama. A casa branca e adjacências tem aparecido bem pouco nestes episódios.
5 – Tortura. Sempre na primeira metade da temporada o Jack tem que ser torturado, muito torturado, pendurado, amarrado e ainda assim conseguir agarrar o cara com os pés, enforcar ou dar um choque, ou coisa do tipo. Bom, essa parte do roteiro já foi, quando o Jack tenta negociar com o ucraniano, Sergei. Poucas vezes vimos este tipo de tentativa de jogar verde dar certo, e fiquei pensando se alguma vez, com tão pouco tempo disponível, dá certo.
Para pelo menos melhorar um pouco a impressão da oitava temporada de 24 horas até aqui, o episódio da semana foi melhor, teve mais ação. Teve negociações de reféns, de informações, desarmamento de bombas, explosões… Estas coisas que o Jack em seu auge fazia sem nem pensar.
A Renee também sumiu no último episódio, o que foi bom pra série. Mas gente, o que foi aquela conversa do Jack e da Renee, que quando isso acabar ele vai estar lá para ela? Será a nova Audrey? Vão todos se mudar para a ensolarada Los Angeles e ser feliz, simples assim?
O surto da Renee pelo menos serviu para pressionar o chefe Hastings a assumir uma posição, nós sabemos que não dá para ser eficiente, contar com a fidelidade de seus subordinados e ainda fazer joguinhos políticos. Não é assim que as coisas funcionam no seriado, e também na vida real.
A Chloe tem aparecido pouco também. Na última hora que vimos ela ainda teve a sensibilidade de ir conversar com a lerdinha da Dana Walsh, falar que ficou feliz por não ter sido dispensada. Mas gosto mais dela implicando com alguém, ainda mais porque ela não sabe o que estava acontecendo, quando é que ela não desconfiou de alguém assim?
Esperar que na descida do morro 24 horas comece a melhorar.