Esta é a primeira review de 24 horas aqui no blog Apaixonados por Séries, espero que gostem! Eu estava com muitas saudades do Jack Bauer, ansiosa para o seu retorno, não gosto nem de imaginar que essa pode ser a última temporada. Mas Já “desfalaram” que essa será a última.
O bom de 24 horas é que ela consegue sempre se reinventar, mudando muito e mantendo a essência de ação e o Jack Bauer como fio condutor. Até a temporada sem a CTU foi muito boa, e todos os fãs conseguem reconhecer a série.
Kiefer Sutherland já falou numa entrevista que os três primeiros episódios seriam meio mornos, mas que a partir do terceiro o telespectador já teria sido completamente envolvido na trama. E o que já vimos nestes dois episódios foi realmente menos eletrizante que costuma ser os outros inícios de temporada da série, mas mesmo assim eu gostei, porque mostrou um pouco mais do Jack Bauer e um pouco mais das suas motivações pessoais, seu reencontro com a filha, a descoberta de uma neta, uma vida pessoal por trás de tanta perseguição.
Bauer não quer se envolver mais com a CTU, salvar o mundo, mas só curtir sua neta. O senso patriótico dele e da sua filha mudam a ida dele para Los Angeles e ele está novamente tentando evitar um atentado que causaria uma crise mundial, mesmo contra as ordens do Hastings, novo chefe da CTU, que é aquele cara que (comum em séries policiais) prefere acreditar no mais fácil, no caminho mais óbvio e seguro, sem se arriscar muito.
Mas antes de falar nisso, vamos tentar seguir a ordem cronológica dos fatos, já que 24 horas é assim né? Minuto a minuto.
Jack quer agora só curtir a filha e a neta, levar a neta ao zoológico, se mudar para Los Angeles com a família. Ele está em NY apenas fazendo o tratamento, que já acabou.
Mas quando um antigo informante invade a sua casa baleado, ele é obrigado a ligar pra Chloe, levar o informante até um lugar para o novo agente, Cole Ortiz, levá-lo a CTU. O novo agente Cole é interpretado pelo Freddie Prinze Jr., que ao contrário do que pensei a princípio, não está tão mal assim como um agente. Ele é partidário de Jack Bauer, é um fã mesmo, como sempre tem gente de bom senso na série, porque o Jack Bauer não erra nunca! O agente Cole também é mais correto, ele reagiu bem mal quando seu chefe o mandou esconder dados no relatório.
Nesta operação de resgate do Bauer e seu informante que não deu certo, aparece o Mike Davros, que pra mim não é nada ainda, acho que ele está longe de ser alguém importante porque quando um chefão vai se incomodar em perseguir alguém e destruir um helicóptero? 7 temporadas de 24 horas nos faz crer que ele é só mais um pequeno terrorista, uma formiga numa causa bem maior.
Quando aparece a CTU vemos que ela está completamente reformulada, tanto visualmente quanto no pessoal. A única conexão com a antiga CTU é a Chloe, mas mesmo ela está tendo dificuldades de se adaptar no lugar. É estranho pensar nisso, ela era a analista mais foda da CTU, e algum tempo fora a fez perder todo o jeito com a nova tecnologia? Enfim, ela está lutando para se encaixar ao lado de Dana Walsh, outra analista, ainda não sabemos se ela está tentando ajudar a Chloe, ou é aquela velha rixa que a Chloe sempre arruma com alguém.
Dana Walsh (Katee Sackhoff) parece que não é só Dana. Ela esconde um segredo e tem alguém a chantageando pelo nome de Jane. Mas já estamos tão acostumados com isso, que acho que isso não tem nada a ver com terrorismo, mas com alguma coisa pessoal, já que ela mudou de nome, e a única coisa que pode acontecer é acabar sua carreira e seu casamento com o agente Cole. Vai ser só um drama pessoal, e aposto que a Chloe vai se envolver nisso.
A propósito, quem achou que aquela repórter tinha alguma coisa a ver com terrorismo? Isso tudo é muito óbvio em 24 horas, nunca é só isso, e para durar um dia inteiro, Jack vai pegar o infiltrado, ele revela algo maior. O bom é que nós já sabemos que é o irmão que tem culpa, a princípio pensei que fosse a esposa do presidente Hassan, que já está lá só pelas aparências.
No lado político dos episódios, a presidente Taylor, agora divorciada e com sua filha na cadeia, está na sede da ONU em Nova York, fazendo um acordo de desarmamento nuclear de um país do oriente médio (claro que eles não cometeriam a gafe de dar nome ao país, né?). Entre as descobertas sobre a vida pessoal da presidente, vemos que ela ainda segue muito os conselhos do Ethan, que apareceu tomando remédios, mais um plot pessoal para ser seguido, além da trama principal.
E já para a trama principal, podemos deduzir que o irmão Hassam e algum grupo terrorista querem pegar as armas nucleares e colocar o povo americano em risco. Espero sinceramente que 24 horas continue me surpreendendo e que a história principal não seja só isso.
A ida da Kim Bauer para Los Angeles com a família também me aliviou um pouco, porque pelo menos está longe o dia que ela e sua filha serão alvo de algum ataque para convencer o Jack Bauer a fazer algo bem errado, lá pelas últimas horas do dia.
Ontem ainda tivemos mais dois episódios de 24 horas, (amanha já devemos ter mais uma review da série aqui no blog) vamos mergulhar rapidamente na trama, que parece ter muita história pessoal dessa vez: Dana Walsh/Cole Ortiz, Chloe /Morris/trabalho, Jack/família, Ethan/doença, Presidente Taylor ficando mais conservadora (onde já se viu ela não contar que o presidente Hassan está sob ameça?), ainda teremos a volta da Renee Walker, provavelmente para ajudar o Jack em campo. E paira a dúvida: a Audrey irá aparecer em algum momento nessa temporada?
