Our first guard.
Para acalmar os ânimos de críticos, e da reviewer que vos fala, Guy Hastings, finalmente, trouxe algumas explicações de fatos evidenciados desde o piloto, além de aprofundar a história da Detetive Rebecca Madsen (Sarah Jones) e do seu tio de criação, e agora tio avô de sangue, Ray Archer (Robert Foster). Para mim, o episódio desta semana, com grande foco nos Madsens, apresentou todos os elementos que me fizeram crer que a série tinha um potencial gigante.
Em seu quinto episódio, Alcatraz diferenciou-se de seu modo habitual de apresentar o caso da semana, através de um ritmo frenético e sem muito desenvolvimento de plots e da mitologia, além de não aprofundar os três personagens principais. E, desde os primeiros minutos de Guy Hastings, fomos surpreendidos com o “nosso primeiro guarda”.
Pelo simples fato de que, pela primeira vez, não se estava tratando de presidiários perigosos e, assim, não ter idéia de seu modo de atuação, registros a consultar, e suas reais motivações nos dias atuais, Guy Hastings (Jim Parrack) tornou-se um dos desaparecidos de The Rock mais intrigantes. Quando o guarda mostrou-se interessado em Tommy Madsen (David Hoflin), e por conseqüência em Ray e Rebecca, tive a certeza de que o episódio nos traria respostas e inúmeras novas perguntas, é claro.
Através dos flashbacks descobrimos o grau de parentesco entre Tommy e Archer, irmãos, que deu grande importância ao intérprete do tio avô de Madsen para a mitologia do show. Afinal de contas, por que será que o todo-misterioso-Emerson Hauser (Sam Neill) tentou contratá-lo há 16 anos e agora sua sobrinha neta faz parte da força tarefa? Como Rebecca disse: ela é muito mais importante para ele do que o contrário, o que trará, provavelmente, uma grande mudança na dinâmica da relação entre os dois. Percebemos também que Tommy é peça fundamental para a descoberta dos mistérios da ilha, já que Guy possuía como missão encontrá-lo.
As incríveis cenas de Archer e Guy também trouxeram a tona importantes fatos: a neblina que encobriu a ilha e deixou todos de quarentena e, após isso, não era mais 1963 (“not 1963 anymore”); a conversa de Hauser com seus cientistas sobre abalos sísmicos e sobre estar “perdido”. As explanações abriram um infinito leque de possibilidades para o futuro do show, que me deixam mais esperançosa sobre um acréscimo de qualidade aos episódios futuros e a mitologia de Alcatraz.
P.S.: Gostaria de pedir desculpas aos leitores do Apaixonados por Séries e admiradores do show pela ausência de reviews nas últimas semanas, mas estava em processos de seleções para pós graduação e novo vestibular. Entre hoje e amanhã coloco em dia a série. Agradeço a compreensão de todos!