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O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

American Idol – 10×16 e 10×17 Top 13: Cante seu Ídolo

Por: em 10 de março de 2011

American Idol – 10×16 e 10×17 Top 13: Cante seu Ídolo

Por: em

E a competição da 10ª edição de Idol chega a fase final! Agora é briga de gente grande, qualquer erro é fatal e, teoricamente, restaram apenas os melhores. Tenho que dizer que eu tô bem satisfeito com o conjunto do Top 13 desse ano. Acho que desde a 7ª edição, eu não gostava tanto da seleção final. A prova é que, embora uns tenham se destacado bem mais que os outros, a noite de apresentações do Top 13 ocorreu sem nenhum desastre de fato. 

E só pra deixar mais claro: Eu escrevi os comentários sobre as performances ANTES de saber o resultado da votação popular. O tema foi simples e abrangente: Cante seu Ídolo! Teve de Beatles até Rihanna!

*

1) Lauren Alaina (Any Man of Mine – Shania Twain)

Antes de começar a fase das audições, o Nigel (produtor) disse que tinha encontrado alguém com potencial pra ser a nova Kelly Clarkson. Era a Lauren. Eu gosto dela… Gosto MUITO. E gosto demais da música que ela escolheu, mesmo tendo traumas porque a Siobhan foi eliminada ano passado após cantar ela, e a Mandisa também saiu depois de escolher ela. A Lauren tava a vontade, linda… Brincou no palco. Ela se sente em casa ali, dá pra ver isso, mas a apresentação foi mais do mesmo. Acho que faltou um pouco de força, diferencial. Ficou aquém da Lauren da semana passada e foi karaokê.

2) Casey Abrams (Whit a Little Help From My Friends – Joe Cocker)

Primeiro, o Casey é meu preferido da edição. Acho ele o melhor no conjunto: Voz, presença de palco, domínio, tudo. Acho que ele tá pronto pra ser o Idol. E essa apresentação não me deixa mentir. Pra mim, foi fantástica e eu espero muito que não tenhamos nenhuma surpresa na votação.O tom de voz ríspido dele combinou com a música. O modo como ele se porta no palco é natural, não parece forçado. Ele usou muito bem essa voz maravilhosa que tem e dominou a platéia. Teve força, teve paixão. Me senti num show de verdade. Fantástico do começo ao fim. E ah, eu costumo achar brega quem começa sentado… Mas o Casey pode, né?

3) Ashton Jones (When You Tell Me That You Love Me – Diana Ross)

Apresentação boa. A Ashton escolheu o que combina melhor com o timbre dela e fez o dever de casa direitinho. O problema foi esse. Ela SÓ fez isso. Foi uma apresentação boa, o timbre dela me agrada e ela cantou bem. Mas só. Considerando que ela já é repescada, deveria fazer algo fantástico, sensacional, pra convencer o público. E ela não fez. Não vou me surpreender se ela for eliminada amanhã. Agora é briga de gente grande. E é preciso mais do que uma apresentação boa pra ficar.

4) Paul McDonald (Come Pick Me Up – Ryan Adams)

First: O Paul me lembra o Taylor Hicks e, acreditem, isso NUNCA é bom. Eu tenho pesadelos de quando lembro da 5ª edição e do Hicks ganhando. Mas, traumas a parte, não gostei da apresentação dele. A música que ele pegou foi envolvente e isso sempre é bom. Mas eu não consigo gostar do timbre dele e o fato dele parecer um bêbado pulando de um lado pro outro no palco não ajuda isso. Assim como a Lauren, faltou um diferencial. Foi uma coisa normal, que muitos já fizeram no palco do Idol e muitos ainda vão fazer. E isso nem sempre é suficiente, mesmo que você faça uma escolha boa.

5) Pia Toscano (All By Myself – Celine Dion)

A Pia me encanta. Gosto demais dela, do modo que ela fala, do modo que ela canta, do sorriso. A paixão com que ela cantou a música (que eu não imaginaria na voz dela, admito) foi de admirar. Esse timbre dela é sensacional! A força que ela imprime cada vez que abre a boca. Ela pode até não vencer o Idol, mas deve se dar bem aqui fora. Ela já tinha arrassado semana passada e fez de novo aqui. Pegou uma música que costuma ser cantada por divas, subiu no palco e mostrou que é boa de verdade, cantando melhor do que muitas cantariam, acho. O modo como ela agradece após cada elogio também é muito fofo. Domínio, naturalidade… Excelente performance. Merece ir longe, tranquilamente. Foi uma apresentação clichê, se levarmos em conta a roupa, a produção dela, o grito… Mas quer saber? Eu amei e achei muito boa! Nem todo clichê é ruim, não é?

6) James Durbin (Maybe I’m Amazed – Paul McCartney)

O James me ganhou hoje. Até essa noite, eu não era o maior fã dele, mesmo sabendo que, dentro do que ele fazia, ele era realmente bom. Primeiro: O cara me escolhe Maybe I’m Amazed, que é uma das melhores músicas de todos os tempos. Fiquei com medo, porque ano passado a Crystal cantou a mesma música e ARRASOU. Era inevitável fazer uma comparação. E eu não gostei tanto do James quanto gostei da Crystal, mas foi sim uma ótima apresentação. Excelente, eu diria. Ele soube controlar o tom de voz ao seu favor (especialmente os gritos, que ele gostava de exagerar um pouco), o arranjo diferente em algumas partes ajudou e ele tava bastante seguro. Me passou uma verdade que o James, até então, não tinha me passado. Deu vontade de aplaudir junto com a plateia. Gostei muito, vou ouvir o audio a semana inteira e espero que ele passe (e com folga) pra próxima semana. Valeu, Durbin!

7) Haley Reinhart (Blue – LeAnn Rimes)

Uma das poucas vezes em que eu concordei com algo que o Randy disse. Ainda acrescento. Não achei só um pouco chata, achei muito. Foi boa? Foi sim. Correta, eu diria. E foi num nível de ascendência bacana, já que melhorou do meio pro fim. Mas mesmo assim, pra mim foi tudo meio estranho. É meio que a área dela e o estilo que ela prefere, mas mesmo assim, ela me deu a impressão de que tava meio deslocada ali. Em uma noite em que a maioria tá indo ou bem ou muito bem, acho que a Haley corre chances de vazar amanhã. Gosto dela, mas não direi que achei totalmente injusto caso isso aconteça.

8) Jacob Lusk (I Believe I Can Fly – R. Kelly)

Primeiro, eu ODEIO “I Believe I Can Fly”. É brega e eu ainda tenho pesadelo quando lembro do Aaron cantando ela ano passado. Mas o Jacob, embora não esteja entre os meus favoritos, tem um timbre sensacional e que combina bem com a música. Dito isso, ele foi bem. Não gosto do estilo e ele me deu sono nas últimas semanas, mas uma coisa que eu não posso dizer é que ele seja ruim, porque ele não é. Sabe usar a voz potente dele de maneira controlada e sabe fazer uma apresentação forte. E uma apresentação forte é NECESSÁRIO, especialmente numa temporada com tanta gente talentosa como essa. Acho que ele poderia dispensar aquele coral que apareceu ali naquela coisa bem X Factor, mas de qualquer forma, foi bem. É outro que eu acredito que irá longe na competição.

9) Thia Megia (Smile – Michael Jackson)

Outra apresentação que, pra mim, não foi nada demais. A Thia é fofinha e gosto do jeito que ela canta. Smile é uma música fantástica e até o Glee já fez cover, mas a Thia soube se destacar dando aquela mudada no ritmo e pegando todo mundo de surpresa. Não esperava que ela fizesse isso e fiquei com medo dela acabar se perdendo e os instrumentos acabarem engolindo ela, mas ainda bem que isso não aconteceu de maneira tão escancarada. De qualquer jeito, eu meio que concordo com os jurados. O começo acabou sendo melhor que o fim e acho que se ela tivesse seguido essa linha calma e serena até o final, teria sido bem melhor do que ela foi. .

10) Stefano Langone (Lately -Stevie Wonder)

Também não tava gostando muito do Stefano, até hoje. Gostei do modo como ele cantou essa música, da presença de palco que ele mostrou e acho que a mudança de ritmo aqui acabou soando mais natural e melhor do que com a Thia, por exemplo. Ainda não achei nada WOW nele, que me faça surtar e torcer por ele. Mas já começo a achar que ele receber o Wildcard semana passada não foi tão injusto assim como soou pra mim na hora. Se ele fizer mais apresentações assim ,acho que ainda acaba chegando um pouco mais longe na competição. Vamos ver, porque não se pode esquecer que ele também é repescado. E o público que tirou uma vez, pode tirar de novo. Te cuida, Stefano.

11) Karen Rodriguez (I Could Fall In Love)

A Karen é outra que eu acho chatinha e que, confesso, me dá sono. Mas mesmo assim, fez uma boa apresentação. Não foi nada que eu vá lembra por dias e dias ou que eu vá baixar o audio e ouvir desesparadamente. Mas mesmo sendo boa, acabou pecando, como vários outros, por ser normal e não trazer muita coisa de nova.Talvez tenha sido algo errado na escolha da música, que realmente não dava abertura pra fazer muita coisa de diferente. Não sei se ela tem chance de ir muito longe se continuar nesse ritmo… Enfim, ela, pra mim, cumpre a cota dos candidatos whatever. Não me importo com quando ela vai sair, contanto que não roube vaga de gente melhor.

12) Scotty McCreery (The River – Garth Books )

Minha relação com o Scotty foi de amor e ódio, a medida que as fases iam passando. Mas hoje ele escolheu a música certa. Não sou fã de country, mas gostei demais do que ele fez. Foi simples… Mas ótimo nisso. Passou uma sensação de calma e tranquilidade. E quando uma música consegue te passar algo assim, é porque foi bom. Muito bom. Achei uma ótima performance, ele conseguiu trazer tudo que a canção pedia, algo como (e isso vai soar brega!) absorver a aura da melodia. As imagens ao fundo ajudaram muito. Foi um clima de cidade pequena… Coisa do tipo. Melhor do que, pelo menos, metade dos que cantaram nessa noite.

13) Naima Adedapo (Umbrella – Rihanna)

Quando eu soube que a Naima ia cantar Rihanna, eu já fiquei tenso, achando que ia ser bizarro. Acabou que soou MUITO mais bizarro do que eu imaginei que seria. Ela fez uma mistura de ritmos, aquelas coisas caindo no palco me deram medo, a voz dela ficou estranha demais. Ela ainda ficou fazendo uns gestos, uma danças,uns pulos, sei lá. Foi totalmente louco e acho que isso acabou contando muito. Eu não sei direito o que eu achei, mas dá pra dizer pelo menos que foi controlado. Acho que se ela tivesse cantando sem esse horror de coisa, teria ficado melhor. Ou não. Mas pelo menos dava pra saber direito o que eu tinha achado. Por hora, ficou a impressão de que ela foi possuída por alguma coisa. Mas não acho que corra risco, teve gente que acabou cantando pior hoje.

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Eliminação


Em um bottom 3 formado com Haley e Karen (o que, ao menos pra mim, foi justo), Ashton foi eliminada e deixou a disputa. Como eu disse mais acima, ela já tinha sido salva pelos jurados e acabou fazendo uma apresentação ‘normal’. Como de praxe, ela teve direito a cantar mais uma vez, para o júri decidir se usaria a save ou não. O resultado foi o previsível: A save não foi usada.

A noite ainda trouxe aquelas apresentações em grupo que fazem com que a gente morra de rir e o Adam Lambert cantando sua melhor música, em uma versão linda e acústica!

E ah… Só eu fiquei preocupado com essa história do Casey não estar presente porque teve que ser hospitalizado? Melhora logo, cara! Quero te ver arrebentar de novo quarta que vem.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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