A primeira fase de American Idol vai se aproximando do fim, e essa semana as audições foram a Los Angeles e Dallas.
Em Los Angeles, a jurada convidada do primeiro dia foi Avril Lavigne, e chegou a ser deprimente. Nada contra quem é fã da cantora, mas a pessoa pode ser irônico, brutal, sincera e o que for, sem precisar do deboche humilhante que ela soltou uma hora. E quem é ela pra dar não para um dos melhores cantores do dia só porque ele tem família e trabalho? Ela tem que julgar a performance do cara, não a vida pessoal. Patética. No segundo dia, tivemos Katy Perry, e funcionou muito melhor. Ela até teve mais momentos “malvada”, mas soou bem mais natural, combina com a persona dela. E ficou divertido.
Melhores: Los Angeles teve uma audição com escassez de talentos memoráveis. Mas o único que teve, foi realmente excelente – Andrew Garcia. A interpretação que ele fez de Sunday Morning foi sensacional. Tasha não tem uma voz tão espetacular, mas a gente consegue ver a beleza e o carisma dela no Top 12.
Bizarros: foram muitos. A começar pelo nerd geek que abriu os trabalhos, com um banho de suor e nenhum trato social. Nem ri tanto, de pena. Já o imitador de Adam Lambert meu deu raiva depois de assassinar o clássico do Living Colour, Cult of Personality. Mas os que me divertiram foram os figuraças do dia 2, que combinavam demais com o estilo “sexualidade à flor da pele” da Katy Perry. O primeiro era uma mistura de Mick Jagger e Iggy Pop, mas que conseguiria fazer os dois parecerem sóbrios. Já Jason, o rapaz-moçoila de fala mansa, foi ainda melhor. Ele cantou e interpretou I Touch Myself das Divinyls de uma forma que foi capaz de deixar Simon constrangido e Katy se sentindo suja.
Mas o que eu pergunto é: como assim a garota que chorou pelo Sanjaya fez audição e a Fox não mostrou?!
Em Dallas, foi a vez de Neil Patrick Harris, nosso velho conhecido de How I Met Your Mother, ser o jurado convidado. Nas piadas, foi ótimo, nos comentários… nhé, sem graça. No segundo dia foi Joe Jonas, dos Jonas Brothers, e a edição deixou tão pouco tempo para esse dia que nem vimos ele comentando nada, apenas soltando uns “greats” e “yeah” educadinhos.
Melhores: Lloyd, o trabalhador das docas, foi ótimo. Voz incrível, ótima personalidade, tem potencial pra ir longe. A dominatrix que era do programa do dinossauro Barney também tem uma voz boa para o pop, mas não sei o quanto pode ir longe no American Idol uma pessoa vestida de couro e com um chicote. O rapaz que fez uma musiquinha pros jurados também foi bem legal, assim como a loirinha que foi com o irmão mais novo e a menina que sobreviveu o câncer (e que como já comentei nos outros reviews, tem a história de vida que os americanos adoram pra votar).
Bizarros: a maior de todas foi a menina que já tinha tentado na primeira temporada. E pior que a coitada nem imagina que canta tão mal. O sujeito das piscadas também foi hilário, mas os jurados nem massacraram muito ele. E a menina fanática por rosa era divertida, mas meio mais do mesmo, né? Loucas assim já vimos aos montes.
Semana que vem tem Denver e depois um episódio reunindo o que ficou de fora da edição. E na outra semana já tem Hollywood Week!