Chegamos ao fim da primeira fase de American Idol, e junto dela acabam as bizarrices. Claro, ainda temos muitas desafinadas e surtos pela frente, mas a galera realmente assustadora e sem noção já nos deixou.
Para a última cidade de audições, Denver, voltou pra bancada a Victoria Beckham, que pareceu bem mais à vontade como juíza e foi muito bem. Mas as audições em si, não empolgaram, nem positivamente nem negativamente.
Melhores: definitivamente a melhor foi Danelle, a candidata à cantora que vive de karaokês, barzinhos e shows para empresas. A emoção à flor da pele que ela demonstrou por estar ali depois de tudo que passa no dia-a-dia foi realmente tocante, e sua boa voz ganhou ainda mais com esse coração que ela despejou na hora de cantar. Forte candidata. Também gostei bastante do primeiro candidato, Mark, que além de uma voz límpida e bem afinada, tem um certo carisma e é engraçado. A garota que entrou com a criancinha que fez os desenhos também é boa, e tem uma voz pop que costuma dar certo nesse tipo de programa. Uma bem divertida é a Kimberly, mas não sei se tem voz pra se sustentar muito tempo na competição. Assim como a Haeley, que quer ser a primeira negra a fazer sucesso cantando pop country, e até tem carisma e presença, mas deve um pouco no vocal.
Bizarros: Bikini Boy, que por sinal, acho que foi “plantado” pela produção. Foram ele, nenhum. Ok, ok… não é que ninguém tenha ido mal, mas pro padrão American Idol, Denver ficou devendo. Claro, tinha o cara com tique nervoso de ficar rindo, mas era pouco. Dos que foram mal, os destaques acabaram sendo o atleta arrogante e o outro sujeito que não conseguia admitir que cantava mal e insistia em cantar pros jurados mesmo depois de ouvir um não. Uma que tinha potencial pra freak era a Nina, que foi da Itália até Denver só para o teste. Mas apesar da voz ridícula falando, ela cantava muito bem e passou para Hollywood inclusive.
E depois disso, tivemos o último programa de audições, que como de costume reuniu o melhor e o pior do que ficou de fora das edições de cada cidade. Aí foi uma enxurrada de gente boa. Não sem antes, um tributo ao grande momento dessa temporada até agora: o “Pants on the Ground”.
Melhores: Amanda, a garota dramática, teve uma das vozes que mais gostei até aqui. Mas sua personalidade teatral pode ficar irritante e nos lembrar da hilária Tatiana Del Toro, da temporada passada. E por falar em temporada passada, a garota que perdeu na reta final pra Megan Joy (uma das minhas preferidas) fez uma boa audição e também está de volta. Michael, o grandalhão marombeiro, surpreendeu e também cantou muito bem, assim como os jovens de 16 anos que foram mostrados em flashes. Mas minha favorita mesmo foi Didi, a menina que cantou Hey Jude, que além de ser uma das minhas músicas preferidas, teve uma interpretação completamente emocionada e emocionante dela. Aaron, o garoto que cantou uma música de Miley Cyrus, venceu meu preconceito com a canção e também mandou muito bem.
Enfim, foi um dia repleto dos bons que ficaram de fora da edição, como eu disse.
Bizarros: apenas 3 me chamaram a atenção. Primeiro a Kimberly, garota que cantava gemendo, bizarra. Depois teve a coitada da Shaddaii, talvez o pior vocal de toda a temporada, mas que estava fazendo o teste porque a mãe insistiu. E por último o mais assustador, a ponto de dar pena: Adrian, o sujeito gigante de altura, mas com uma personalidade e uma voz de uma criancinha. Sério, medo total desse cara, coitado.
Mas enfim, agora essas figuras são passado, e a partir de semana que vem teremos Ellen DeGeneres fixa na bancada para minha fase preferida: a Hollywood Week. Pressão à flor da pele, muitas eliminatórias em poucos dias e apenas 24 vagas para mais de 180 candidatos.
Vai ser divertido.
