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American Idol 9×09 e 9×10 – Hollywood Week

Por: em 17 de fevereiro de 2010

American Idol 9×09 e 9×10 – Hollywood Week

Por: em

Antes de começar esse review, tenho uma confissão a fazer: o motivo de eu assistir e gostar tanto de American Idol é por imaginar constantemente como eu me sairia no programa, já que na adolescência eu cantava. Sim, eu era vocalista de uma banda de rock e cantava em um coral. E talvez uma das coisas que me tenha feito desistir do mundo da música era o fato de eu não saber tocar instrumento nenhum (sei um pouco de piano, mas nada demais).

Por isso, chega a ter sido irônico que nessa Hollywood Week de AI, os candidatos que mais me empolgaram e arrepiaram tenham sido justamente alguns dos que cantaram acompanhados do violão. Mas vamos falar deles já já.

Primeiro, nada mais justo que mencionar enfim a chegada de Ellen DeGeneres, que já começou muito bem na bancada do programa, sabendo mesclar a dose certa do seu humor com críticas, comentários e dicas sérias. É como ela disse no começo: ela pode não ser especialista em música, mas sabe tudo sobre chegar em frente a uma platéia enorme e entreter essa gente toda. E foi excelente ela mandando os candidatos darem passos pra frente e pra trás freneticamente antes de dizer que todos tinham passado de fase.

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Nesses dois primeiros episódios da semana mais intensa (e divertida) de American Idol, vimos a apresentação solo de cada um divididos em filas, e depois as apresentações em grupo. Como foi:

Dia 1 e 2

Para o primeiro corte, como de costume, entram cerca de 7 ou 8 candidatos no palco e cada um canta sozinho um pouco. Depois de alguns comentários, os jurados pedem para que alguns dêem um passo a frente, e comunicam qual das duas fileiras passa e qual delas está eliminada.

Entre os melhores que passaram, vários do que já vimos nas fases anteriores. O melhor de todos, disparado, foi Andrew Garcia, o qual eu já havia destacado na audição. O cara arrebentou com uma versão cheia de personalidade pra uma música da Paula Abdul, e levantou todo mundo. Outra que também encantou com o violão na mão foi Janell, que sinceramente não me recordo de ter visto na primeira fase, mas que fez uma sensacional versão de American Boy, da Estelle. Lilly, também com violão, foi fenomenal, assim como Michael, o personal trainer cujo filho estava nascendo naquele momento.

Casey, que vimos na primeira fase, mandou ver num blues com seu violão, e cantou bem melhor do que na sua audição, assim como Tim, que não havia sido mostrado antes, mas que tinha passado para Hollywood por pouco. Didi, a garçonete, e Crystal, a mãe solteira, também foram impecáveis. Essa última inclusive arrancou um backing vocal de todos os candidatos da platéia na sua memorável versão da dificílima Natural Woman, da Aretha Franklin.

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Para completar a lista de interpretações fenomenais (sim, esse episódio foi marcado pelo talento lá nas alturas, um dos melhores da história do programa), Haeley, que já tinha ido bem nas audições e, para mim, foi ainda melhor nessa segunda fase, e Mary Powers, que é a melhor voz para rock das que mostraram até agora.

Uma curiosidade? De todos esses que citei, apenas a Mary não cantou com um violão. Coincidência? Acho que sim, já que em todos os anos vemos muita gente boa impressionar só na voz.

Entre os que rodaram, muitos rostos conhecidos, como a menina com os irmãos com Síndrome de Down (que pecou pela inexperiência e pela escolha ruim de música), Vanessa, a “caipira” com vozeirão que vimos na primeira fase e que, tomada por uma pilha de nervos, acabou assassinando o clássico No Rain, do Blind Mellon. Amaddeo, o italiano gente boa das audições, também não foi adiante, assim  como o figuraça Skii Bo Ski, que nem desafinou, mas que acabou perdendo pelo seu timbre natural, que é feio mesmo.

E com cerca de metade dos candidatos eliminados, fomos à fase mais estressante da Hollywood Week. É a…

Fase dos Grupos

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Como sempre, grupos brigando, errando na harmonia ou acusando uns aos outros de plágio. Mas no fim das contas, essa fase só serve pra gente se divertir com essa tensão mesmo, porque dos 96 candidatos que chegaram até ela, 71 passaram adiante.

Os dois grupos que cantaram Bad Romance foram meio legais e meio esquisitos (mas não de um jeito interessante como a Lady Gaga), mas todos continuaram no programa. Teve mais graça a raivinha entre eles do que qualquer coisa. Já no quesito stress, o grupo da Mary que citei ali em cima foi o mais conflituoso, e realmente todo mundo soou mal no palco. Ela só passou pelas fases anteriores, na minha opinião. E se sobrar no Top 24, tem grandes chances de rodar pelo simples fato de ter parecido meio antipática e autoritária nessa fase de grupos.

De resto, foi incrível acompanhar o fim da espera do Michael ao vê-lo seguir o parto de sua esposa por telefone. E ainda mandou benzaço no palco, sendo mais um que continua.

Semana que vem tem a última apresentação de cada um, e os dois últimos cortes: o dos quartos e o corte pra fechar em 24. Aí depois é só conferir a competição pra valer.

Até lá.


Alexandre

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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