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American Idol 9×22 e 9×23 – Top 12

Por: em 18 de março de 2010

American Idol 9×22 e 9×23 – Top 12

Por: em

Enfim American Idol chega ao palco grande, e da mesma forma esperamos que a partir de agora seja briga de cachorro grande (mesmo com um pessoal que não merece estar no Top 12 e sem a Katelyn e Lily).

São essas próximas semanas que vão realmente definir quem tem chances e moldar os participantes que realmente podem virar estrelas. E nada melhor que começar com Rolling Stones como tema. Eu sou meio suspeito pra falar, já que fui em todos os shows que eles fizeram no Rio nas 3 passagens da banda pelo Brasil. Mas um dos grupos mais importantes e influentes do rock tem hits suficientes para logo de cara separar os “homens dos meninos” (mesmo que estejamos falando das mulheres).

Vamos ver como cada um se saiu? Mais uma vez, todos os comentários foram feitos antes de eu assistir ao resultado. E espero que os EUA tenham votado melhor essa semana.

Michael: Não sou muito fã de Miss You, mas tenho que admitir que é uma das músicas dos Stones que tem mais o swing e a vibe do som do Michael, que desde semana passada se tornou um dos mais fortes na competição. E ele mandou bem, com mais um falsete seguro na hora certa. Muito bom mais uma vez. Mas o Simon está certo: a dancinha foi tosca.

Didi: É tão bom ver a Didi saindo daquele estilinho chatinho das últimas semanas e aproveitando uma música melhor pra soltar a voz como fazia na Hollywood Week. Até acho que ela saiu do tom na parte final da música, mas no geral já gostei mais do que nas apresentações mais recentes dela.

Casey: Antes de falar da apresentação em si, vocês não acharam pelo VT que a mãe dele é tipo uma Rita Lee? Deve ser mó divertida! Mas enfim,vamos ao que interessa. E não é de se surpreender que o Casey tenha ido bem, já que ele desde sempre tenha mostrado um pé no rock e outro no blues, que é um gênero pelo qual as músicas dos Stones costumeiramente passeiam. Mas apesar de ter sido uma boa performance, bem divertida, acho que ficou devendo um pouco no vocal, o que mais pra frente pode ser decisivo.

Lacey: Até comecei vendo com boa vontade, já que Ruby Tuesday é uma das minhas músicas favoritas. E o arranjo com violinos até que estava bonito. Mas a Lacey perdeu uma grande oportunidade de arrebentar no refrão, que ficou apenas meia-boca, e com um final irritantezinho. Cantou bem e tal,mas não agarrou a música como poderia e, na minha opinião, deveria. Eu fiquei mais entretido pela piada da Ellen sobre o Grand Canyon (e ela está inspiradíssima em todos seus comentários engraçados no American Idol) do que pela performance.

Andrew: Finalmente o Andrew largou o violão um pouco, e pra cantar uma das melhores músicas dos Stones. Pena que ele tenha optado por uma interpretação tão cafona dela. Vocalmente até acho que ele melhorou bastante em relação às últimas 3 semanas (e por muito pouco não acertou uma nota incrível, que no finzinho saiu da afinação), mas o maior problema foi mesmo a interpretação. Não adianta largar o violão e continuar parado no meio do palco.

Katie: Ok, Wild Horses é uma música linda e sem dúvida uma das que se encaixam numa voz feminina, especialmente em uma voz com tons mais graves, como a da Katie. Mas convenhamos, mesmo que ela não tivesse uma opção de música “jovem” no repertório deles, ela escolheu a mais com jeitão de antiga de todas. Podia ter mandado um It’s Only Rock’n’Roll ou até mesmo Satisfaction, que são mais animadinhas. Mas enfim, estou escrevendo tudo isso antes de ver a interpretação, então posso ter me enganado… dando o play em 3, 2, 1… Pois é, performance densa e à “velha”. Mas sinceramente? Achei ótima. A música é linda, e a Katie finalmente voltou a se acertar vocalmente. A última nota foi impecável. Melhor performance ao vivo dela até agora.

Tim: Transformar Stones em uma versão reggae meio “Jason Mraz wannabe” é muita sacanagem. E nem ficou bom. Foi chato à beça, e vocalmente não teve nada de especial.

Siobhan: Cara, como eu gosto dela. Sempre escolhe bem demais as músicas. Paint it Black é fantástica (pra não usar outra palavra mais apropriada também começada por f), e o arranjo com violinos deu uma cara toda nova a ela. Ficou como se fosse a trilha para uma fábula sombria de Tim Burton. E quando a música cresce, fica ainda melhor, já que podemos ver Siobhan soltar a voz como gostamos. E QUE NOTA DE ENCERRAMENTO FOI AQUELA?!!! Tem gente muito boa nesse Americal Idol, mas a única que passa aquele “star power” e que já está pronta é a Siobhan. Incrível. Tive que ver 3 vezes seguidas pra acreditar.

Lee: Beast of Burden funcionou muito bem no arranjo de baladinha pra voz e violão, e o Lee cantou bem durante a música inteira. Acho que a performance dele só ficou prejudicada por ter vindo logo depois da Siobhan, que deixou ele um pouco ofuscado. Mas foi muito bem no geral. E importante: mostrou personalidade, porque mesmo existindo uma pressão maior nele por ser um artista de rock e tocar algo mais agressivo, foi no som que achava melhor e onde se sentia mais à vontade.

Paige: Ela voltou a ser a Paige divertida de algumas semanas atrás, mas não só já fiquei com má vontade com ela por não achar que mereça uma vaga no top 12, também não vi nenhuma evolução que justifique algum elogio. Foi uma performance OK, direitinha e esquecível. E desculpa aí, Paige, mas depois da Siobhan essa notinha final não foi nada demais.

Aaron: Estava curioso pra ver como o garoto menos rock’n’roll do mundo ia se virar pra cantar Rolling Stones. Claro, ele escolheu uma balada, a lindíssima Angie. E quando eu estava até começando a gostar (apesar do moicano ridículo), foi lá ele e levantou a mãozinha no seu movimento brega de sempre. E começou a meio que cantar gemendo, botando mais açúcar do que a música precisa. Caramba, é uma canção de amor, você não precisa deixar ela ainda mais melosa, Aaron. Até achei a melhor apresentação dele até aqui, e acho que merece ficar mais uma semana. Mas realmente não gosto do moleque.


Olha lá a maldita mãozinha levantando…

Crystal: Uma apresentação que já chegou com impacto mesmo antes de começar, com o vídeo mais emocionante de todos, seguido do anúncio do Ryan de que a música era You Can’t Always Get What You Want, um verdadeiro hino e lição de vida pra qualquer um que preste atenção na sua letra. Sobre a performance? A Crystal é aquela pessoa de quem você sempre sabe o que esperar: violão, arranjo puxando pro intimista e uma apresentação sempre consistente. E no final ela até deu uma soltadinha que deixou o conjunto ainda melhor. Perfeita, como de costume.

E quem eu acho que deveria sair? Tim, sem dúvida. Mas o fato dele ser apoiado pelo Vote For The Worst deve mantê-lo ainda algumas semanas. Pra quem não conhece, esse é um site fanfarrão que há alguns anos faz campanha por votos para o pior candidato do American Idol, e esse ano o escolhido é o Tim. Eles já conseguiram deixar o Sanjaya durando um bastante, então dá pra ver que são bons nisso.

E quem saiu foi:

Lacey. Ok, acho que ela teve semanas bem piores, e vem mostrando uma certa evolução, mas não dá pra dizer que é injusto. Ela é chatinha, estranha, até um pouco irritante. E não vai fazer nenhuma falta ao show.

Agora só restam onze, embora na prática pareça que pra valer, só restam duas: Siobhan e Crystal.


Alexandre

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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