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Bones 6×15 – The Killer In The Crosshairs

Por: em 13 de março de 2011

Bones 6×15 – The Killer In The Crosshairs

Por: em

Normalmente eu prefiro capítulos que já começam dando aquele “soco no estômago”, com cenas tão tensas e corridas que não deixam espaço para respirar, mas gostei do estilo adotado pelos roteiristas de Bones, intercalando cenas leves com momentos de tensão, estes últimos graças ao retorno de Broadsky.

The Killer In The Crosshairs começou de uma forma muito agradável, ao mostrar Bones e Booth aproveitando um dia de folga no parque. A música escolhida para esse momento ajudou tanto nesta atmosfera mais leve que nem a presença do atirador mudou o clima (tanto que, enquanto a música era executada, ele apareceu em cena executando apenas tarefas cotidianas, que em nada lembravam os homicídios que já havia cometido).

Mas o clima mudou assim que a música terminou, com uma atmosfera um pouco pesada entrando no ar a cada aparição de Broadsky ou menção a seu nome. No entanto, ao contrário de The Bullet in the Brain, aqui o mais afetado emocionalmente com os incidentes foi Booth, pela antiga amizade que havia entre os dois.

Essas dúvidas, aliás, levaram a uma boa sequência do agente com Sweets, já que ele decide buscar ajuda para tentar entender o que havia acontecido a seu amigo e, principalmente, porque Bones a compara com ele. Por falar em Bones e Booth, a relação entre os dois melhorou consideravalmente após o término do relacionamento dele com Hannah, embora hoje não tenha visto nenhuma “faísca” a cada encontro entre os dois. Mas ainda há tempo (ou não) para um envolvimento dos dois até o final da temporada. Se essa for a intenção dos roteiristas, claro.

Voltando a Broadsky, o confronto entre ele e Booth, no apartamento do agente, foi tenso. A cada palavra de um dos dois me fazia olhar para o revólver na mão do atirador, ao mesmo tempo em que me lembrava de que Booth estava desarmado (já que havia guardado sua arma em um cofre, ao entrar em casa).

Porém, como toda boa série, o confronto final entre os dois ficou para depois, já que nenhum dos dois (para minha felicidade) decidiu terminar com isso. Nem mesmo Booth foi capaz de atirar em Broadsky quando desativou a arma que ele usaria para assassinar um policial corrupto dentro do Tribunal. Não sei quanto a vocês, leitores, mas eu não me convenci com a justificativa de Booth de que não tinha o atirador na mira. Para mim, o que aconteceu foi que ele não quis dar o tiro final, e algo me diz que, na hora decisiva, ele relutará o máximo possível para fazer isso. É esperar para ver.

Agora, deixando um pouco os momentos de tensão de lado e comentando o lado leve deste capítulo, seria injustiça não comentar a participação do pai de Angela. Não se quanto a vocês, mas a figura dele me assusta, ao mesmo tempo em que me diverte. E sempre chega sem avisar. Hodgins que o diga.

Se da primeira vez em que os dois se encontraram ele ganhou uma tatuagem, desta vez não foi diferente. Novamente “sequestrado” pelo pai de Angela, acabou ganhando uma tatuagem com o rosto dele em seu braço, mas pelo menos livrou o pobre bebê de ser batizado com o nome de “Staccato Mamba”. Assim como ele, a minha reação ao ouvir o nome sugerido foi de total surpresa, afinal quem merece um nome desses? Se bem que, depois disso, a ideia para esse nome ter surgido “durante um apresentação de boogie e blues” faz todo o sentido.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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