“Operation: Broken Feather” foi exibido após o Super Bowl, mas e aí, ele é bom o bastante para isso?
Essa é uma pergunta que eu ainda não sei responder. Foi um ótimo episódio, sem dúvidas, mas justamente por receber essa exibição especial esperava algo sensacional, alguma surpresa, talvez algum beijo entre Jake e Amy… No fim fiquei só na espera, mas isso não impediu que esse 1×15 fosse um dos momentos mais bacanas de Brooklyn Nine-Nine até aqui.
Na história, Jake e Amy investigam uma série de crimes cometidos em um hotel, porém a parceria é colocada em teste quando ele descobre que Amy pode estar saindo do distrito para trabalhar na divisão de crimes hediondos. Enquanto isso, o Capitão e Terry tentam colocar “ordem” na delegacia. Dois plots bons, mas o primeiro conseguiu se destacar mais.
O Peralta e a Santiago ficam nesse chove e não molha, mas felizmente, ao invés de parecer uma enrolação, isso está sendo agradável de acompanhar. O carinho entre os dois está aumento, até que inevitavelmente eles ficarão juntos. Se fosse para apostar, diria que será na reta final, já que não ocorreu nesse do Super Bowl. De qualquer forma, ainda tivemos a participação especial de Adam Sandler. Foi uma participação curta, mas satisfatória, pois deu até tempo de tirar sarro de seus filmes.
O plot do Capitão com o Terry estava engraçado, principalmente quando todos “descobrem” a verdade, mas não há nenhum momento em específico que mereça destaque. O “The Vulture” esteve de volta, o que traz novamente aquela sensação de continuidade. Como já disse em reviews anteriores, a continuidade é algo muito importante e diferenciado em uma comédia. Ponto para Brooklyn Nine-Nine.
Porém, essa mesma continuidade pode não trazes novos telespectadores. O maior objetivo de exibir uma série após o Super Bowl é atrair novas pessoas, devido à gigante audiência do evento. B99 conquistou 15,1 milhões de telespectadores e 6.9 na demo, mas a maioria pode não retornar por não ter gostado o suficiente do episódio, coisa que pode ter sido provocada pela continuidade. Vamos torcer pelo contrário.