Mais uma semana e mais um divertidíssimo episódio de Castle. Adoro como a série consegue combinar perfeitamente o drama, a comédia e o mistério. Já vou começar a review elogiando a Martha. Ela não aparece muito, mas quando aparece, dá um show. Como a gente já esperava, ela viu a Beckett se escondendo dentro do armário. Não sei como não está todo mundo sabendo ainda, porque vamos combinar que eles não são muito bons em esconder o namoro. Está muito na cara, e não duvido nada que Lanie, Esposito e Ryan já tenham percebido também.
O que achei bom nesse episódio foi que mesmo tendo um caso um tanto previsível, em nenhum momento fiquei entediada. A série consegue tirar o foco do assassinato e se apoiar nos personagens, assim, qualquer episódio fica interessante, mesmo que não seja algo bombástico e super inovador. Logo que mostraram a vítima, eu já percebi que não era “lie” que ela escreveu. Fiquei tentando descobrir o que estava escrito antes deles. Percebi que o “e” parecia um 3 ao contrário, mas não tinha pensado em 317. A mesma coisa da boneca. No momento que Gates a pegou, me toquei que o que eles procuravam estava dentro dela. Fiquei gritando para TV: “A boneca!!”
A dinâmica de Castle e Beckett continua fantástica. Devo dizer que isso não é fácil. Durante 4 temporadas, nós estávamos acostumados com aquela tensão entre os dois. Mudar essa dinâmica e manter o interesse do espectador é uma coisa difícil, porque pode dar muito certo ou muito errado. Todo mundo conhece algum casal de alguma série que depois que finalmente ficaram juntos perderam a graça. Isso com certeza não aconteceu em Castle. Chorei de rir com a cena do telefone. Toda a cena foi perfeita, desde Lanie dizendo que ele não tinha permissão para atender o telefone, até Castle mexendo nas gavetas e Beckett chegando. Sem esquecer da parte em que eles se cumprimentam com um “aperto de mãos”.
Adorei o plot de Gates e a boneca. Quem poderia imaginar que o fraco dessa mulher seria essas bonecas esquisitas? Fora que ela como fan girl do Castle quase me matou de rir. Muito espertamente os roteiristas deram um jeito de Gates odiar Castle de novo, porque não teria graça se ela gostasse dele para sempre, mas por apenas um episódio foi genial. A cena de Alexis e Castle no dormitório foi muito fofinha. E compreensível, já que os dois são muito próximos, mas assim… Eu sei que faz parte da cultura americana, mas se a Alexis não queria sair de casa, por que ela se mudou para o dormitório da faculdade? 8 km é pertinho, gente.
Como eu já disse, de forma alguma os clichês fizeram o episódio ser ruim. Até porque, para a alegria do Castle, o culpado era o mordomo. Não sei vocês, mas eu adoro quando o culpado é o mordomo. Porque normalmente ele é o primeiro suspeito, mas como é um clichê, a maioria das histórias faz uma piada com isso, mas ele nunca realmente é o assassino. Castle tem ótimos personagens, e mesmo sendo uma série policial no formato “casos da semana”, ela não se apoia unicamente nos casos. Até um caso mais bobinho rende um bom episódio.
P.S.: Adoro a cara de culpados que a Beckett e o Castle fazem quando alguém chega no meio da conversa.
