Confessarei uma coisa para vocês: Nunca assisti O Chamado. Detesto filmes de terror, mas até eu reconheci a história instantaneamente após Castle assistir o vídeo. Claro que eu tive que procurar o nome do filme no santo Google, mas ainda assim, a referência não poderia ser mais óbvia. Foi um episódio típico de Castle: criativo, divertido e cheio de referências.
A vítima da semana foi Val Butler, que morreu, aparentemente, de susto. Claro que as pessoas não costumam morrer de susto, mas não havia nenhuma outra razão conhecida para a morte da moça. A garota parecia estar convencida que estava sendo perseguida por um espírito ou algo do tipo. A explicação para o medo da vítima veio quando Castle encontrou um DVD um tanto quanto assustador na casa de Val. O vídeo, assim como na história de “O Chamado“, falava que a pessoa que assistiu irá morrer depois de um período. No caso, depois de três dias.
Castle, obviamente, tem a tendência de acreditar nessas histórias. O mais engraçado foi ver Ryan e Esposito dizendo que tudo não passava de ficção, mas nenhum dos dois quiseram ver o vídeo. O assassino teve um grande trabalho para tornar a história de terror acreditável. Quem não adorou ver Perlmutter sem palavras ao não saber o que matou a vítima? Tudo indicava que o vídeo teria sido enviado do além para matar quem o assistisse.
As investigações os levaram à uma nova vítima, Jason Bennet, que aparentemente não tinha nenhuma ligação com Val, a não ser que ele também havia recebido o vídeo três dias antes de sua morte. Com a segunda morte, Castle começa a ficar desesperado de verdade. Claro que a paranoia dele foi muito engraçada, com ele não querendo ir para casa com Beckett e fazendo ligações no meio da madrugada para o diretor de filmes de terror Wes Craven (interpretado por ele mesmo).
A conexão entre as duas vítimas foi finalmente encontrada quando os detetives descobriram que os dois foram testemunhas no julgamento de Nigel Malloy. O que seria uma ótima notícia, já que agora eles teriam um suspeito. O problema é que Nigel morreu há três anos e a única pessoa que poderia ser seu cúmplice era seu irmão, que estava preso em um hospital psiquiátrico, sem praticamente nenhum contato social. Para completar a história de terror, o túmulo de Nigel foi aberto e o caixão estava vazio.
Claro que havia uma explicação lógica para todos estes acontecimentos, mas eles conseguiram manter o mistério interessante por todo o episódio. Todos os elementos dos filmes de terror estavam lá, em claras referências. Até metade do episódio, não tínhamos ninguém para culpar, já que os assassinos em potencial estavam mortos ou presos. Fiquei surpresa em descobrir que a assassina era Amanda, a colega de quarto de Val. Nem passou pela minha cabeça que ela seria mais do que uma figurante. Só fiquei desconfiada com o corpo desaparecido do serial killer. Será que corre o risco dele aparecer na série novamente? Vivo, de preferência.
Melhores da semana:
Castle: “Odeio dizer isso…” / Beckett: “Então não diga”
Esposito: “Eu estava alerta, não assustado”
Castle: “Você é uma policial, e eu, um ajudante… de policial”
Castle: “Você quer passar nosso último dia na Terra brigando?”
Lista do Castle: “Estar com Kate”
