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Castle – 5×22 Still e 5×23 The Human Factor

Por: em 12 de maio de 2013

Castle – 5×22 Still e 5×23 The Human Factor

Por: em

5×22 – Still

Alguém pode me explicar porque esta belezura não foi o 100º episódio? The Lives of Others foi ótimo, mas este combinaria muito mais!

Castle-5x23-2

Neste episódio cheio de flashbacks, a história foi bem simples. Lindo, mas simples. Sendo bem honesta, a história de acidentalmente pisar no detonador e não poder se mover é bem clichê, até porque, nem por um mísero segundo nós acreditamos que a bomba explodiria.  Mas fico feliz em ignorar tudo isto completamente só porque o episódio cumpriu o seu propósito com perfeição: ser uma retrospectiva do que os fãs acompanharam até agora.

Pensando criticamente, a história em si não foi muito boa. Parece muito estranho que justamente Beckett tenha pisado naquele exato lugar que ativaria a bomba. Também acho extremamente improvável que o Esquadrão Anti-Bombas permitisse que Castle ficasse dentro do prédio. Ainda que seja fofinho que Castle esteja disposto a morrer por Kate, não acho que ele realmente deveria se arriscar tanto. Ele ama Kate, mas como ele pode deixar Alexis e Martha desta forma? A história acaba se tornando óbvia, pois não há nenhuma tensão na situação. Claro que tudo dará certo no último segundo.

Também não entendi a insegurança que Beckett expressou sobre o relacionamento no episódio passado. Considerando que houve uma mudança de ordem e Still deveria ter acontecido antes de The Squab and the Quail, a preocupação de Kate parece ser um tanto inconsistente. Castle acorda de manhã cheio de carinhos e com um café especial e assume o risco de ficar com ela sob o perigo da bomba explodir. Depois de tudo isto, Beckett ainda se preocupa com Castle não dar valor a ela. Sério, Kate?

Agora que já reclamei o que tinha para reclamar, digo que adorei o episódio. Ficou bem claro que a trama da bomba só estava ali para montar um cenário, mesmo que pouco realista. A discussão de Rick Kate sobre o passado foi bastante divertida e fofinha, principalmente porque me fez notar várias referências que a série faz a si mesma. Percebemos alguns comentários que os dois fizeram lá no começo da série que apareceram de novo depois que o relacionamento começou, como é o caso do gelo de Kate. 

Assistir a discussão foi muito divertido, principalmente porque nós vimos tudo isto acontecer e é impossível não colocar um sorriso no rosto ao rever estes momentos especiais. As cenas foram muito bem escolhidas e bem colocadas na discussão. Foi engraçado ver Castle Beckett argumentando que não foi amor a primeira vista e ver Castle brincando de policial. Foi emocionante relembrar dos momentos de tensão, onde a vida dos dois estiveram em risco.

Acho difícil descrever o que achei deste episódio, já que foi algo mais sentimental. Foi um presente aos fãs. Nós acompanhamos esta história desde o começo e é super legal quando vemos os próprios personagens comentado sobre tudo que nós, como espectadores, comentamos até agora. Não me importo com a  história sem graça da bomba. Sempre vou lembrar de Still como o “episódio fofo dos flashbacks“.

 

P.S.1: Castle engordou muito! Não tinha reparado nisto até que vi os flashbacks da 1ª temporada.

P.S.2: Também me distraí com a quantidade de corte e cores de cabelo que Kate já usou nestes 5 anos.

P.S.3: Gates não é boba! Ela sabia! Só os dois pensam que enganam alguém, a química do casal é tão grande que dá para notar que eles estão juntos à quilômetros de distância.

5×23 – The Human Factor 

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A vítima desta semana foi assassinada de um forma no mínimo pouco convencional. Dale Tanner, um ativista responsável por um site que denunciava ações desonestas do governo e de grandes corporações foi atingido por um míssil lançado por um drone (nome dado à um veículo aéreo não tripulado). Os detetives, a princípio, não tiveram praticamente nada para prosseguir com a investigação, já que os agentes federais tomaram conta do caso e se recusaram a compartilhar qualquer informação com a polícia de Nova Iorque.

Em nenhum momento desconfiei dos militares. Isto porque existem uma infinidade de formas de matar uma pessoa. Se os militares quisessem assassinar alguém, imagino que eles seriam um pouco mais sutis do que simplesmente lançar um míssil de uso exclusivo militar em um civil no meio de Nova Iorque. Vamos combinar: Quem assassinaria alguém usando um míssil? O mais impressionante é que não houve mais nenhuma fatalidade pela explosão.

No meio desta confusão, surge uma misteriosa figura, que mais tarde se apresenta como Jared Stack. O investigador especial do procurador-geral não tem cara de ser muito bonzinho, principalmente porque ele passou o episódio inteirinho com a mesma cara de quem comeu e não gostou. Não estou fazendo nenhuma crítica ao ator, já a cara feia faz parte do personagem. Ele é uma pessoa bastante antipática, mas eu gostei da presença dele durante a investigação.

Fiquei intrigada com a oferta que ele fez a Beckett. Por algum motivo, ela decidiu não compartilhá-la com Castle, mas parece óbvio que isto ainda dará pano para manga. Seria realmente interessante se ela aceitasse a oportunidade. Isto daria um rumo pouco convencional para a série, principalmente se levarmos em consideração o gênero de série que estamos falando. Séries policiais tem a tendência de não assumir riscos muito grandes, se tornando “estáticas” durante muitos anos. O problema é que esta mudança seria muito arriscada, então duvido muito que ela aceite o emprego. Se ela aceitar, duvido que dure.

A investigação, manipulada por Stack, levou os detetives até Warburg, um hacker brilhante que conseguiu construir um programa que permitia o controle de dornes à distância. Segundos depois de conhecermos Warburg, percebemos que ele é bastante inofensivo e que não era o assassino. Achei interessante e bem colocada a história das rosas no carro. O hacker valorizava o fator humano em procedimentos, principalmente quando envolve a vida de pessoas.

Gostei do desenvolvimento do episódio em geral, mas não achei que a escolha do assassino foi a melhor possível. O filho do Tanner fez cara de culpado desde o começo. O único motivo pelo qual ficou um pouco menos óbvio é porque a forma em que o assassinato aconteceu seria muito complicada para um garoto fazer sozinho. Mas com a informação de que havia um pen drive contendo o programa de Warburg, foi fácil juntar os pontos.

Só acho que o garoto foi bobo. Usar um drone, além de ser complicado e de correr o risco de matar mais alguém no processo, é uma forma que obviamente causará uma investigação muito maior do que se fosse um método mais comum.

 

P.S.1: Beckett foi muito ingênua na reunião com os militares. Será que ela realmente esperava algo diferente? Parecia bem óbvio que eles apenas queriam saber o que os detetives tinham descoberto na investigação.

P.S.2: Morri de rir com Kate assustando Rick com a “rebelião das máquinas”.


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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