O episódio anterior, antes do breve recesso, nos deixou com um Chuck sem Intersect, aparentemente extraído por sua adorável mãezinha. Isto me deixou apreensiva, porém o Mustang de Ellie me pareceu será salvação.
Com o retorno da serie, vemos que este processo pode ser revertido, já que não houve extração e sim um bloqueio do Intersect, segundo Beckman. Chuck entra numa série de testes com os melhores cientistas da Cia. Os testes foram divertidos de assistir, mas completamente inócuos, não causando a menor reação no nosso nerd além do riso. Foi quando entrou em cena o agente Rye, interpretado pelo comediante não tão conhecido nestas bandas Rob Riggle, da divisão de psicologia. Este agente traz uma nova teoria: o medo, real e profundo, acionaria novamente o Intersect. Decidido a ter sua carreira de espião novamente, Chuck sai em missão com Rye, que impede que Sarah dê proteção a ele. Ele percebe algo óbvio: Sarah faz com que Chuck sinta-se sempre seguro, pois sabe que ela o protegerá sempre. Algo meio boiola, convenhamos, mas real.
O psicólogo é meio “telhado corrido”, utilizando de métodos nada ortodoxos e extremamente arriscados para tentar despertar o computador cerebral em Chuck. Incrivelmente, ele se mostra no caminho correto. Ocorremi ameaças de flash em diversos momentos, mas não se concretizam. O vilão do episódio é interpretado por Rchard Chamberlain, ator que já teve bastante sucesso aqui pelos trópicos e que acaba seqüestrando Chuck – pelo que vimos, seus métodos de reativação não serão nada sutis.
Gostei do agente Rye e lamentei seu fim precoce, mas lamentei neste episódio também a eterna dependência que Chuck tem de Sarah. Nesta altura dos acontecimentos eu espera que ele tivesse mais confiança em si próprio, assim como esperava que Sarah também reconhecesse seu valor como espião. Ele já não é nenhum poço de confiança e ela o desestabiliza ainda mais ao deixar claro suas dúvidas quanto a sua capacidade profissional. Claro que a loira obteve de volta meu respeito ao peitar a general e resolver procurar Chuck, com Morgan e Casey a tiracolo. Apesar disto, gostaria de ver Chuck se virar um pouco sozinho.
Paralelo a trama de Chuck, temos a surpresa de ver Jeff e Lester perceberem que as novas funcionárias sempre se chamam Greta e que algo estranho acontece na loja. Fiquei chocada com a percepção dos dois, que sempre são totalmente sem noção e tapados. A nova Greta, Summer Glau, começa a se irritar com a investigação da dupla, causando diversas cenas hilárias. Morgan tenta resolver o problema, mas é Casey quem faz isto. Como já disse antes, por mais reclamão que Casey seja, é ali que ele está criando laços. Foi tocante vê-lo defender a equipe de trabalho para Greta, melhor ainda foi vê-lo dizer: “não sei com que tripulação andou antes...”, numa clara referencia a Firefly ( se alguém ainda não sabe, minha série favorita de todos os tempos), onde ambos atuaram como tripulantes da nave.
Foi um bom episódio, embora acredite que a série possa render muito mais do que a atual temporada. Eu gosto da série e muito, mas tenho que dizer que Chuck precisa recuperar o ritmo das temporadas anteriores. Eu teria gostado mais se tivéssemos nos mantido na história da mãe, que é muito interessante e pode render excelentes episódios. Não gostei de retornamos a etena questão de como Chuck se viraria sem o Intersec, até porque esta resposta não interessa já que sem ele a série acaba, ou não? Vamos torcer para que este problema se resolva logo e não se arraste, para voltarmos a Mãe.
Que venha o próximo!
