“Quando somos jovens, aprendemos, quando ficamos velhos, entendemos” – Marie Von Ebner-Eschenbach
Rossi sai de férias para divulgar “Deviance, os desejos secretos de sádicos seriais killers”, seu livro e uma fã morre depois de conversar com ele e pedir ajuda num caso. O Agente pede ajuda para o resto do time no Quântico para tentar encontrar alguma relação entre os crimes que Zoe estava investigando. Percebem que o assassino está imitando vários outros assassinos famosos, provavelmente para descobrir o seu próprio método. A partir daí o episódio se desenrola como qualquer outro e quando a imprensa divulga (a pedido de Rossi e JJ)que a polícia sabe qual é assinatura do assassino, este comete mais um crime e limpa com álcool o que achou que era a sua assinatura. A equipe da BAU descobre então que ele beija as vítimas e neta última limpou seu DNA.
Conseguem encontrar o DNA do suspeito na penúltima vítima, ZOE, e Garcia o encontra no banco de dados. A equipe o persegue, e o acha com sua namorada. Eric Ryan Olssen é jovem, estava se descobrindo, e só conseguia ter relações sexuais revivendo os crimes. Outra ideia recorrente no episódio é como as namoradas e esposas não percebem que o outro é um assassino.
O episódio gira em torno do agente Rossi, e o que eu achei que deveria ter acontecido no episódio passado, aconteceu nesse. Todos os agentes tiveram alguma participação, não ficaram tão apagados (eu ainda acho que Morgan esta apagando), mas focaram um pouco no agente Rossi, para que a gente pudesse o conhecer um pouquinho mais.
Agente Rossi, adimirando o bilhete da Theresa.No início do episódio ele flerta com a Theresa (dona da livraria? Editora? Promotora? Não fica claro seu papel.) e fica com essa cara de bobo quando olha o bilhete que ela deixou com o telefone. Terá Theresa passado a noite com o agente no hotel?
É um episódio cheio de referências à assassinos, à casos famosos. Desde quando Rossi ainda na livraria lê alguns desses nomes, ou quando o Eric (assassino) copia os mais famosos que ele escolheu num livro do Rossi, ou ainda quando David entra no quarto da Zoe, e tem um pôster de silêncio do inocentes na parede, que reflete no espelho. Afinal, foi necessário que uma inocente morresse para que o FBI despertasse para o Serial killer em ação.
Quantos livros o agente Rossi já escreveu? Contei três na estante da vítima, Zoe, e pelo perfil dela, provavelmente tem todos. Provavelmente estes três livros fazem referência aos três lançados sobre Criminal Minds. O primeiro que aparece na estante de Zoe eu não consegui ver o nome, o segundo é “entendendo o comportamento criminoso” e o terceiro “Como o FBI capturou os mais procurados da América”. Parece que o Rossi é beeeem mais popular do que mostra nos episódios, e eu acho estranho que com esse tipo de divulgação e popularidade a BAU ainda enfrente resistência por parte dos investigadores em muitos casos, enquanto que os assassinos os conhecem, sabem coisas da vida pessoal de cada um deles, os admiram até.
JJ e David RossiÉ sinistro pensar num serial killer que estuda crimes tentando descobrir sua “personalidade”. Rossi também tem esse sentimento, e se pergunta por que escrever, porque esse interesse tão grande em estudar mentes doentias, será que seus livros estão fazendo mais bem do que mal? Acho que essa foi a cena mais importante do episódio, quando David expõe esse pensamento a JJ e ela conta que foi quando assistiu uma palestra dele e leu um livro que se inscreveu na academia. Um bom vale por muitos ruins.
David Rossi se envolve com o caso, torna-se pessoal quando ele é a última pessoa que Zoe conversou antes de morrer, e o agente ainda acha que ela voltou à cena do crime porque a instigou. Eu acho que Zoe teria voltado de qualquer maneira, mas concordo que talvez não naquela noite, mas quem poderia saber que o assassino também voltaria? Ele tenta livrar sua consciência pagando o enterro de Zoe, e acaba criando um conflito com a mãe da vítima. No fim, depois de prender o assassino, quando o agente encontra novamente com a mãe, ele demonstra muito carinho e posso dizer, humanidade, coisa que ele demonstra poucas vezes. Gostei de ver esse lado do agente. Mostra o crescimento da série, o desenvolvimento dos seus personagens, mas sem que a vida destes se sobreponham ao que é o seriado, investigações criminais.
Apesar de não ter citados os outros agentes, Reid, Morgan e Prentiss fazem um bom episódio. Prentiss entrevistando a namorada do assassino, Reid indo à casa de Eric para saber mais sobre ele, sobre outros corpos, Morgan durante a investigação, Hotch conduzindo tudo e convencendo Rossi a continuar na investigação, afinal, apesar de ser pessoal, não muda como eles vão pegar o assassino da Zoe.
No próximo episódio: A equipe investiga uma suspeita que usa seus “dotes” para atrair e matar executivos poderosos.
