Isso sim foi um episódio bom, vou considera-lo como o primeiro da temporada, já que o episódio passado não foi tão bom assim.
Hotch mostrou que apesar de ser um profissional super centrado e o mais competente deles (não é atoa que é o chefe), ele também se abala com crimes, é capaz de ser tendencioso, e agora mais do que nunca irá “caçar” os seus suspeitos. O Reid descreveu bem o Hotch, ele não pisca! E agora ele pega armas para atender a porta, mesmo quando batem! Será que o conselho da Emily “Durma um pouco” vai ajudar? Hotch consegue dormir? Eu não conseguiria, “mas eu pisco”.
Tenho que comentar que adoro o Reid e a Penélope juntos (não Shipper), os dois parecem crianças conversando, brincando, e o que foi o Reid brigando pelos Cookies, que eram presente da Penélope para o Hotch, mas tudo que ganhou foi um pirulito. Garcia é dessas pessoas que mantem a sala cheia de doces?! Foi o momento “divertido” do episódio. <menina>Ah, e a JJ voltou à sua forma né? os marmanjos devem estar achando ótimo essa nova fase, e além do mais, ela vestiu roupas bem bonitas</menina>.
Esse início de episódio pudemos ver como eles são realmente uma equipe, mesmo com personalidades tão diferentes, todos se preocupam, desde a Garcia comprando cookies para o chefe, o Morgan preocupado com o retorno de Hotch, sem estar preparado, ao Rossi, que confia muito na capacidade de julgamento do chefe e faz com os outros confiem também. Sem falar na Prentiss, que foi busca-lo e deixa-lo em casa, falando sobre o caso, dando uma dica para ele, que ninguém esquece nada.
Falando sobre o caso da semana, em Louisiana, não sei como o xerife não ficou sabendo que Darrin Call (o caçado) tomava remédios antes da equipe do FBI chegar, tipo, não é uma questão básica perguntar para as testemunhas tudo que o suspeito falou desde o início? O que ele queria, o que ele disse, quando ele atacou o ajudante, o que ele falou, o que o ajudante falou? Fora essa parte, e o Hotch culpando a Garcia, o resto foi tranquilo, mais um xerife incrédulo quanto às respostas encontradas pela equipe, e sempre querendo resolver na ação, qual a novidade?
Eu acho que o Hotch deixou Darrin atirar no pai, ele sabia que se desse ordens ao Call ele reagiria mal. Ele achava que o ‘pai’ merecia aquilo. Mas primeiro ele faz o Call ter as respostas que precisa para seguir em frente, para ter uma vida melhor, mesmo na cadeia.
O caso foi emocionante, não no sentido de perigo, de ação e adrenalina, mas no sentido do drama mesmo. Apesar de matar um tanto de gente, não consegui de forma alguma sentir raiva ou querer que o Cal fosse pego, ou morto. Senti muita dó, e as cenas finais com ele e o Tommy, ele sendo tocado, sabe, aquilo significa uma cura, que ele se libertou de um pesadelo, e acho que o Tommy também, de uma culpa que ele carregou durante muito tempo. Foi tocante, meus olhos encheram de lágrimas.
“Não existe testemunha tão amedrontadora, nem acusador tão terrível, quanto a consciência que habita o coração de cada homem”-Polybius.
Um ps. técnico: adorei como os produtores ou editores usaram a noticia no jornal da Tv como uma linha para conectar as cenas temporalmente falando. Primeiro na sala da Garcia, depois na casa do Hotch. E vamos combinar que a atuação do Sean Patrick Flanery como Darrin Call foi ótima!!
