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CSI 10×02: Ghost Town | CSI.NY 6×02: Blacklist

Por: em 4 de outubro de 2009

CSI 10×02: Ghost Town | CSI.NY 6×02: Blacklist

Por: em

CSI:

Os produtores decidiram que para ter uma boa 10ª temporada era necessário amarrar todos os episódios com um cliffhanger? O último arco de histórias que me lembro que aconteceu em CSI foi com a assassina das miniaturas, e o caso de episódio duplo que o prof. Langston apareceu, na saída do Grissom. Esses episódios com cliffhanger são bons pra manter a audiência e provar que estão recuperando a forma nessa 10a temporada. Mas amarrar todos assim não é o estilo de CSI, sinto falta de terminar todos numa lanchonete, comemorando a solução dos casos.

CSI-10x02-chuveiro

A cena de abertura foi uma clara inspiração no filme do Hitchcock, Psicose (1960) numa das cenas mais clássicas do cinema, dentro do banheiro. A música o diretor mudou bem o estilo, e o desfecho foi diferente do clássico, mas isso tudo tornou a abertura do caso e do episódio ótima. Quem investiga o caso do homem morto no chuveiro é o Nick e a Sara, para poderem lembrar do velho caso do juiz Mason, um assassino com dupla personalidade que atormentou a vida do Grissom muito lá na segunda temporada.

O filho do juiz é o suspeito do crime, esteve na cena do primeiro assassinato e é muito estranho para os CSIs. Por isso eles tentam de tudo para incriminá-lo, mas o prof. Langston, fazendo o papel que era do Grissom, de dar conselhos e tudo o mais, achar evidencias que os outros não vêem, fala que eles podem estar errados. Essa posição de mentor que o Langston assumiu me incomoda muito, porque o Grissom era mais velho e experiente CSI, agora o Langston não, ele é mais velho, e experiente médico. Sara, Nick, Catherine e até mesmo o Greg são CSIs mais experientes que ele. Só uma dúvida, que tipo de casa tem uma porta do banheiro pro quintal? Nunca vi isso.

Mas gostei de ver a Sara pedindo desculpa para o Graig, filho do Juiz, assumindo que eles pré-julgaram o garoto por ser filho de quem é, mesmo que ele não tenha tido muita convivência com o pai. Por falar em pai, descobrimos um pouco mais sobre o passado do Langston (e o Nick também descobriu!), e isso ainda vai render um caso, mas não sei se vou gostar. Não gosto quando focam muito na vida dos CSIs, ainda mais desse CSI.

O segundo caso não foi bem um caso, já que o indivíduo morreu de morte “morrida” (causas naturais), mas desvendando o que os doutores viram no final do episódio passado, um laço feito com o intestino do Joseph Bigelow, um sem teto conhecido em Las Vegas. Não teve nada demais no seguimento desse caso, só o Langston falando para a Catherine que provavelmente estão lidando cum um excelente cirurgião que está se tornando serial killer.

Alguém tem dúvidas que no próximo episódio aparecerá alguém morto com um laço na tripa? E sem a gravata borboleta.
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CSI NY:

O grande forte de CSI NY é o uso da tecnologia nos roteiros. Dos laboratórios de CSI o de New York eu acho que é o mais preparado tecnologicamente, e os casos sempre envolvem pessoas que conhecem muito de tecnologia, que usam a tecnologia como arma, etc… Este caso foi mais um deles.

Um homem rancoroso usa todo o conhecimento que tem em internet, GPS, etc., para guiar um cara para um dos bairros mais perigosos de NY, e lá ele foi morto. Pela voz do cara na ajuda, até eu saberia que ele não era quem deveria ser. O segundo morto já foi menos interativo. Achei estranho os CSIs não pegarem o chamado que o Sr. Dexter fez para a ajuda de bordo do carro.

Foi divertido ver o Willie, o cara que rouba o GPS do carro, falando sobre siglas com o detetive Flack, sobre youtube, twitter… é, o que tá na moda nas rodas de tecnologia. Mostrou que ele sabia bem do assunto e dos produtos que ele “comercializa”.

A segunda vítima é um médico, que teve seu pedido no restaurante alterado. É ali que o Mac percebe que se trata da mesma pessoa, que usa a tecnologia para matar sem sujar as mãos, daí é “fácil”.. ele conversa com o suspeito, rastreiam seu ip, o sinal, por todos os lugares que passa, e chegam numa lista. CSI NY tem menos charme que a original Las Vegas por isso, é um caso só, a conexão entre vitimas é tratada de uma forma bem diferente, e eu tenho a impressão que analisam menos provas por episódio.

Mas enfim, a boa liderança e percepção do Mac, faz com que eles achem onde está o suspeito e também salvam a terceira vitima, claustrofóbica. Engraçado é que nesse episódio nós também conhecemos um pouco do passado do detetive Mac, seu pai, sua estada no exército e seus fortes princípios morais. Fico pensando se no CSI Miami também mostraram o passado do Horatio, e isso é uma preparação para o mega crossover que vem pela frente. O único ruim do crossover é ser obrigada a ver o Horatio e sua tiradinha de óculos, fora isso, acho que vai ser sensacional o caso! Cheio de ação.


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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