Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

CSI 11×04 – Sqweegel

Por: em 22 de outubro de 2010

CSI 11×04 – Sqweegel

Por: em

CSI definitivamente voltou aos eixos. Depois de um intrigante caso sobre as consequências da intolerância envolvendo uma “tribo” de vampiros e lobisomens, a série apresenta o serial killer da temporada – Sqweegel.

Aparentemente se tratando de um justiceiro trajando uma roupa de látex, o criminoso ataca pessoas que mantenham uma imagem acima de qualquer suspeita à base de mentiras e de um passado nebuloso. Sua primeira vítima é Margot Wilton, uma conhecida filantropa que, motivada pela “trágica” morte de seu filho, decidiu fazer a diferença e ajudar os mais necessitados de Las Vegas.

Porém, assim como as duas outras vítimas de Sqweegel, Margot esconde um segredo que poderia arruinar sua imagem de benevolência. É para que este segredo seja revelado que o assassino ataca – primeiro para convencer sua vítima a confessar. Depois, para puni-la, com a morte, por sua recusa em revelar a verdade.

Depois de um começo de temporada morno e tentando situar os peritos novamente na agitada vida da cidade, CSI retomou a agilidade e a cooperação entre cada membro da equipe para manter o ritmo dinâmico da história.

Langston, que nunca teve minha simpatia, tem uma atuação mais dinâmica aqui, com boas sacadas, uma rápida percepção e fornecendo detalhes importantes para o avanço da investigação. Outro que teve uma boa participação no capítulo é Greg, cuja parceria com Nick funcionou muito bem, fornecendo algumas respostas à perguntas não imaginadas.

Nick, por sinal, abandonou a atuação engessada e, para a felicidade dos fãs, recuperou seu senso de humor e sua perspicácia na investigação. Extremamente competente, como sempre. Já Catherine, aqui fez, de certa forma, o papel de Grisson durante as investigações, enxergando detalhes não percebidos pelos outros peritos. Por falar em Grisson, novamente ele foi citado. Um bom sinal, talvez?

Entretanto, o destaque do capítulo vai para o emocionante interrogatório que Jim faz com a filha de uma das vítimas. Aterrorizada por ter testemunhado o assassinato da mãe, a garotinha se recusa a falar, o que é normal. Para obter detalhes, Brass “conversa” com a boneca, arrancando da menina as respostas necessárias.

No entanto, o diálogo é interrompido com a chegada do marido da vítima, que é surpreendido com a notícia de que sua falecida esposa, uma até então respeitável representante da comunidade, mantinha um relacionamento extraconjugal. Neste momento, confesso que o marido traído se tornou meu principal candidato a suspeito, mas conhecendo CSI aprendi que, em bons casos, a resposta não é tão óbvia. Nem aparece tão rapidamente.

Outra vítima de Sqweegel é um conhecido paramédico, que alcançou a fama salvando um grupo de crianças. Porém, com o decorrer das investigações, a equipe descobre que seu altruísmo não era tão genuíno assim, o que contribuiu para seu fim trágico.

E, por falar em fim, o capítulo termina de forma intrigante, com o assassino repetindo, diante de um espelho, seu “nome” – I am no one (ou Ian Moone, como ele se identificou). Por enquanto, nenhuma evidência de quem poderia ser o serial killer foi revelada, mas ainda é cedo para isso. Até a próxima semana com, quem sabe, mais detalhes sobre a identidade de Sqweegel.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

×