Depois de ser apresentada ao serial killer da temporada, confesso que pensei que o próximo episódio de CSI seria uma continuação do anterior, com mais crimes bizarros protagonizados por um criminoso um tanto “escorregadio”. No entanto, tudo o que pude ver nos primeiros cinco minutos de “House of Hoarders” foi muita sujeita. Literalmente.

O quinto episódio da temporada apresenta uma bibliotecária vítima de sua obsessão em colecionar tudo. Nada é descartado, nem mesmo o cadáver de seus gatos, o que motiva constantes chamados de seus vizinhos para a polícia e até uma notificação judicial exigindo a limpeza do imóvel.

É nesse cenário caótico que Nick e Sara encontram o corpo de uma das filhas da personagem, já em avançado estado de decomposição. Essa descoberta dá início a um caso bem montado, com dois suspeitos óbvios mas que terminam sendo tão inocentes quanto os animais que morreram ali por conta das péssimas condições de higiene.

Ao contrário dos outros capítulos, centrados na equipe de peritos, esse episódio centra a resolução do caso no perfil psicólogico dos envolvidos. Abalados de diferentes formas pelo distúrbio mental de sua mãe, os dois filhos da matriarca da família Santiago são representados, inicialmente, como vítimas.

No entanto, o desenrolar da situação nos mostra que a vítima é quem menos se imagina, mexendo com nossos julgamentos.

Do lado dos peritos, Sara parece finalmente ter deixado o papel de coadjuvante de lado para, finalmente, ocupar um papel de destaque na equipe, semelhante ao que possuía anteriormente. No entanto, seu envolvimento emocional com a principal suspeita colocou a resolução do caso e seu bom relacionamento com Nick em relativo risco, já que os dois protagonizaram uma disputa “áspera”, em alguns momentos, para descobrir quem seria o verdadeiro autor dos crimes e, principalmente, qual sua motivação para os crimes.

Já Langston… bem, como está se tornando comum em CSI, sua participação não foi de extrema importância para a resolução do caso, tanto que suas aparições foram esporádicas. Até mesmo seu tão divulgado conhecimento médico não vem sendo muito utilizado (até agora) nesta nova temporada. Seria um indício de que o personagem não caiu no gosto dos fãs?

Agora, sobre Grisson…Ele vem sendo citado praticamente a cada episódio, seja por uma imagem, uma frase que utilizava para se referir a alguma evidência ou, no caso de hoje, ou por um presente. Prova de que o cientista faz falta não só a seus ex-colegas de trabalho, mas aos fãs da série também, que até hoje não conseguiram se identificar com seu “substituto”.

Até a próxima semana.