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CSI – 11×07 Bump and Grind

Por: em 15 de novembro de 2010

CSI – 11×07 Bump and Grind

Por: em

Os casos escatológicos e com tramas bem construídas finalmente estão de volta à CSI, assim como o bom entrosamento da equipe, que parece ter recuperado o gosto pela investigação. Coisa que há muito tempo não se via.

Investigando o assassinato de um desconhecido, encontrado “triturado” em um caminhão com resíduos para reciclagem, os peritos da série se deparam com uma companhia que tem como objetivo proteger a identidade das pessoas de usos indevidos. Entretanto, como o dinheiro move as pessoas a mostrarem seu pior lado, a investigação revela que o proprietário da companhia está envolvido em uma série de mentiras, a começar por sua própria identidade.

No decorrer deste processo, o capítulo mostra também a preocupação de Greg e dos outros homens da equipe em ajudar Hodges a superar o trauma do abandono de Wendy, que anteriormente decidiu aceitar uma proposta de trabalho em outra cidade, terminando o romance dos dois (um romance bem engraçado, convenhamos, já que os dois não eram, exatamente, a espécie de casal estereotipado a que estamos acostumados).

Por falar em relacionamentos, o namoro entre Catherine e o detetive Vartann se tornou de conhecimento de todos, a ponto do legista da equipe comentar com ela sobre seu “bom humor”. Como em CSI cada casal formado significa um personagem a menos, sempre surge o temor de que os produtores possam afastar a personagem, o que seria uma pena, já que, após alguns episodios com pouca ou nenhuma participação, Catherine vem conseguindo ocupar novamente um bom lugar na história após a saída de Grisson.

Outro personagem que demonstrou neste capítulo que, no decorrer da temporada pode demonstrar algum problema é Langston. Ainda atormentado com o atentado que sofreu no final da temporada anterior, o médico aparece observando as cicatrizes do ataque e atormentado com uma carta que recebera do criminoso. É esperar para ver.

No entanto, Langston parece não ser o único com quem a equipe tem certos cuidados psicológicos. Mesmo após tendo passado várias temporadas após o dia em que foi sepultado vivo e cerca de duas da morte de Warrick, Nick ainda aparenta ter certos “fantasmas” não exorcizados. Porém, apesar disto, o perito revela a Catherine o motivo pelo qual abandonou as sessões de terapia: não se sentir confortável em relatar, dia após dia, o porquê em se sentir triste ou assustado. Segundo ele, este “não é o verdadeiro Nick”. O que é uma verdade, já que, após alguns capítulos com um ar mais sombrio, ele finalmente recuperou a alegria que era sua marca registrada no início da série.

Já Sarah retornou à série um pouco mais participativa e mais animada, como se a ausência de Grisson e sua volta aos campos não a afetasse mais tão fortemente a ponto de ela cogitar abandonar novamente a equipe e tornar a perita, pelo menos aqui, novamente integrada ao grupo, a ponto de ela tentar consolar Hodges e demonstrar certa preocupação com a ansiedade de Langston diante da carta.

Até a próxima semana, com mais crimes escatológicos e tramas complexas (para nossa felicidade).

Ps: Após ter nos apresentado o serial killer da temporada, CSI vem optando por apresentar outros crimes no dia a dia de sua equipe, embora venha priorizando o modelo de um caso por dia, o que deixa alguns personagens longe dos holofotes. Essa demora em trazer novamente Sweegel à cena pode ser boa, já que a cada semana ficamos curiosos em saber se os eventos apresentados tem alguma relação com o criminoso. Uma forma interessante de prender o público, mas só espero que toda esta demora não represente um final de temporada corrido e um bom serial killer pouco aproveitado.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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