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CSI 11×11 – Man Up

Por: em 21 de janeiro de 2011

CSI 11×11 – Man Up

Por: em

Se até o último episódio pré-hiatus de CSI eu estava adorando a temporada, depois de ver o capítulo desta semana, “Man up”, fiquei dividida entre o amor e o ódio – ódio pela monotonia como o principal caso começou sendo investigado (e que me fez lembrar a péssima temporada anterior, quando eu quase larguei a série, especialmente depois da saída do Grissom) e o amor por alguns personagens, como Hodges.

A forma como ele se identificou com o comportamento do motoqueiro envolvido em um trágico acidente ocorrido no segundo caso da noite foi, de certa forma, hilária. Sua expressão de sofrimento a cada palavra dita pela namorada da vítima arrancava sorrisos.

Assim como suas sacadas sobre a origem do sangue encontrado em uma peça de sua moto e sua tristeza ao contar a Langston o que havia acontecido com a motocicleta, especialmente a forma como foi ridicularizado por um grupo de crianças após o veículo quebrar em frente a uma escola.

O personagem, aliás, é um dos únicos que consegue ter uma “sintonia” com Langston. A interação entre os dois funciona bem e, em alguns momentos, até rende boas piadas, graças ao caráter um tanto quanto “peculiar” de Hodges.

Quanto a Langston, infelizmente o perito parece não ter encontrado ainda seu lugar na história, sempre oscilando entre participações boas e regulares, a ponto de não fazer falta alguma quando não está em cena.

Em relação aos casos da semana, a divisão volta ainda mais forte. Não que as histórias sejam ruins em si. Pelo contrário. A sacada do primeiro caso, de transformar um homicídio “fake” em algo real funcionou muito bem, com a própria equipe sendo pega de surpresa (Nick que o diga).

O desenrolar da investigação conduziu para três suspeitos que passariam completemente despercebidos, principalmente o autor do crime, uma pessoa “acima de qualquer suspeita” mas que, cansado de ser o “eterno perdedor” de seu grupo decidiu tornar-se igual a seus amigos.

Entretanto, apesar de criativo, o caso demorou a desenrolar. Os cinco primeiros minutos do capítulo foram angustiantemente monótonos, o que me custou três dias para conseguir avançar este ponto e conferir o restante da história, muito bem trabalhada por sinal.

Desta vez, os roteiristas da série souberam entrelaçar com perfeição os dois casos, não sobrepondo as histórias em nenhum momento, além de dividir a equipe com perfeição, concentrando em cada investigação os peritos ideais para que os casos avançassem de forma a prender o espectador.

Porém, mesmo achando o primeiro caso mais criativo, foi o segundo que conquistou meu coração, justamente pela salvadora atuação de Hodges combinada com a forma inusitada como o cenário de um crime foi descoberto – graças à presença de uma parte de um dedo humano em uma peça de moto. A resolução do caso não trouxe grandes novidades, mas em compensação garantiu bons momentos de diversão, mesmo com a presença de Langston em cena.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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