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CSI 11×16 – Turn On, Tune In, Drop Dead

Por: em 8 de março de 2011

CSI 11×16 – Turn On, Tune In, Drop Dead

Por: em

Terminei o capítulo desta semana de CSI com uma estranha dúvida na cabeça: afinal, gostei ou não do que vi? Para ser sincera, até agora ainda não sei, porque embora o caso apresentado tenha sido original do início ao fim, a história toda não me convenceu. Não consegui senti nenhuma ligação com a atuação dos personagens, que aliás pareciam bem distantes emocionalmente do caso, talvez pela estranheza da história.

Essa estranheza, por sinal, foi o trunfo do caso. Tudo ali foi inusitado, a começar pela “ressurreição” do “zumbi” em pleno necrotério. Aliás, a reação do David (desmaiar, assim que viu o “cadáver” se levantando da mesa) foi engraçada, mas não mais que as tiradas sobre o tema “zumbi”, incluindo também a dançinha dos “policiais zumbis”.

Outro ponto positivo do caso foram as referências a filmes (me lembrei imediatamente de “Linha Mortal” conforme as investigações avançaram) e, principalmente, a Fringe. O comportamento do professor , um tanto quanto excêntrico e genial, me fizeram pensar automaticamente em Walter Bishop, além também da presença de um tanque de privação de sentidos, muito citado em diversos capítulos desta temporada da série.

Mas, se esses foram os pontos positivos, talvez o principal ponto negativo foi o ritmo lento da história. Apesar de não ser tão cansativo a ponto de me fazer pausar diversas vezes o vídeo, a investigação ficou tediosa depois que o mistério do zumbi foi revelado. Nem mesmo a motivação para essa “viagem” ajudou a melhorar o caso.

Na tentativa de fazer a peregrinação de um pequeno grupo de mortos-vivos render, os roteiristas se perderam, deixando tudo muito cansativo. Talvez a solução aqui teria sido terminar logo a investigação e investir na fuga de Nate Haskel, que dessa vez foi apenas citado.

Aliás, esse tem sido um problema recorrente nesta temporada de CSI: apresentar vários potenciais vilões da temporada e não trabalhar nenhum. Já tivemos Squeegel nos primeiros capítulos, cujo paradeiro e outras mortes foi completamente ignorado, e agora Nate Haskel.

Se bem que com ele tenho mais esperanças, afinal ele é o único capaz de afetar perigosamente Langston, já que ele, durante a conversa com o legista, começa a dar demonstrações de estar desenvolvendo um perigoso desejo de vingança em relação ao serial killer. O próprio Langston afirmou, no capítulo anterior, possuir o chamado “gene guerreiro”. Poderia ele ser capaz de matar também?

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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