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CSI 11×17 – The List

Por: em 6 de abril de 2011

CSI 11×17 – The List

Por: em

Depois de uma overdose de Nate Haskel e de episódios prá lá de medianos, finalmente CSI trouxe de volta os bons casos que tanto me atraiam nas temporadas anteriores, mesmo com os roteiristas optando pela apresentação de um único caso ao invés dos múltiplos resolvidos em apenas um episódio.

Normalmente eu critico essa fórmula, porque as investigações tendem a ser arrastadas, mas desta vez tenho de dar os parabéns. O caso foi tão bom (pois saiu de um assassinato na cadeia para a investigação de um crime que já havia sido resolvido antes) que, se outros dois ou três homicídios aparecessem em cena certamente a equipe perderia o ritmo, e a história teria um final mediano, prá não dizer medíocre.

Não que o episódio tenha sido um dos melhores da temporada, que vem colecionando altos e baixos desde o início, mas se afastou bastante do tedioso capítulo anterior, talvez por deixar Langston de lado, focando no trabalho dos outros peritos, casos de Nick e Catherine.

Ela, por sinal, desde que assumiu o posto antes ocupado por Grisson estava apagada, quase não aparecendo em cena. Mas, esta semana, os roteiristas a redimiram, dando à personagem a firmeza que ela sempre teve (destaque aqui para a sequência em que ela confronta seu namorado, questionando porque ele não abandonou a investigação).

Outro personagem cuja atuação ficou próxima do que estávamos acostumados por Brass. Aparecendo por uma ou duas sequências nos capítulos anteriores, aqui ele foi de extrema ajuda para a resolução do caso (talvez por a vítima ser um ex-policial).

Por falar na investigação, não sei se fui só eu, mas em vários momentos eu torci para que o verdadeiro culpado fosse Conrad, mesmo que nenhum perito tivesse sido citado no caso. Mas incrível como todos os casos investigados pela equipe dele, e reabertos pela equipe de Catherine (ou Grisson, em temporadas anteriores) consegue descobrir falhas importantes em análises, mudando completamente a autoria dos crimes. Prova de incompetência, talvez?

Voltando a atuação dos personagens, apesar de criticar e muito Langston, tenho de admitir que, desta vez, o personagem esteve um pouco melhor (talvez por não aparecer tanto em cena..): mais integrado à equipe, utilizando seus conhecimentos médicos para ajudar a resolver os casos.

Porém desde o incidente com Haskel, Langston anda mais agressivo – vide as sequências iniciais, quando ele não só intima os presos a fornecer todos os materiais necessários à investigação como também enfrenta um dos integrantes da Irmandade Ariana – lembrei de um comentário feito por Nick, no início da temporada, quando disse a ele que, se não deixasse o trabalho no laboratório, este o consumiria. Seria este o seu destino? Ou esta seria apenas sua reação à pressão?

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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