Assistir o episódio de CSI desta semana me fez lembrar da minha infância. Mais exatamente das apostas que costumava fazer com meu irmão, quando um desafiava o outro a comer algo que não gostava, a ficar mais tempo sem dormir ou a correr mais rápido até um certo ponto.
Lembranças à parte, Hitting For the Cycle foi exatamente como minhas brincadeiras da infância: uma grande aposta. Como meninos crescidos, os peritos da equipe de Las Vegas gastaram tempo (e dinheiro também, claro), tentando vencer uns aos outros e encontrar uma morte por causas naturais, fechando o tal “ciclo”.
Nesses oito anos em que assisto CSI já vi muita coisa, mas nunca tinha visto esse “ciclo” em cena. Aliás, nem sabia que existia tal superstição, mas em se tratando de CSI praticamente tudo é possível e aceitável.
Voltando à “competição”, a disputa entre Nick e Greg foi, senão hilária, típica de meninos. Aliás, os dois pareciam garotos competindo entre si para ver quem é o melhor. E o que dizer das provocações que um fez ao outro? Cômicas.
Falando em personagens, de onde surgiu esse Kevin? Difícil dizer que ele veio para agregar. Talvez estivesse mais para dividir – ou divertir, quem sabe, afinal do estilo meio “garanhão” até que arranca boas risadas, especialmente porque irrita todos ao seu redor. Principalmente Catherine, que pareceu não gostar muito do “elogio” que ouviu dele no banheiro.
Se bem que Cath não foi a única a ser surpreendida pelo jeito um tanto quanto excêntrico de Kevin. O jeito como ele se abordou Langston, suas expressões e o local onde tinha o conhecido (um programa policial) foi no mínimo estranho.
Por falar em Langston, meus agradecimentos aos roteiristas da série, por novamente deixarem o personagem meio de lado e impedindo que ele mais atrapalhe do que ajude no ritmo do episódio. Deve ser por isso que os dois últimos capítulos estão agradando tanto.
Analisando novamente a disputa, o divertido do capítulo (além da competição) foram os casos. Da forma como foram apresentados, todos (com exceção do último) pareciam mortes naturais, até que o decorrer das investigações apontava o contrário – principalmente a morte do jogador. Aquela sim tinha tudo para parecer natural.
Mas, como em CSI tudo pode acontecer, o fim do ciclo apareceu de onde menos se esperava e, de certa forma, em quem não merecia tanto assim. Kevin era excêntrico, mas acho que o personagem poderia ficar pelo menos mais um ou dois capítulos, afinal ele deu aquela sacudida que há um bom tempo não se via.
Comentando o resultado na aposta, não sei se fui só eu, mas na minha opinião Catherine merecia receber uma parte do dinheiro, afinal muito do que o Doc disse ela havia dito antes (e faz todo sentido). Alguém mais tem a mesma opinião?
Até a próxima review.
