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CSI 11×19 – Unleashed

Por: em 14 de abril de 2011

CSI 11×19 – Unleashed

Por: em

Quando fui avisada por um leitor nos comentários da review do episódio passado que esse capítulo seria centrado em Langston, senti aquele frio na espinha, além de pensar umas duas ou três vezes antes de abrir o arquivo. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o capítulo foi um dos melhores da temporada? Em minha opinião, claro.

Mas (notem: quando se trata dele sempre existe um “mas”) boa parte do sucesso em sua participação não foi exatamente dele, e sim de uma personagem que estava sumida há um bom tempo, mas toda vez que retorna causa aquele alvoroço: Lady Heather. Cada reencontro entre ela e Sara é bombástico. Por parte da Sara, claro, que visivelmente nunca superou o relacionamento entre Lady Heather e Grisson.

Falando nela, o que foi a sequência em que ela pergunta a Sara como ele está? Só a expressão que ela fez já quis dizer muita coisa, além de despertar certo medo. Tudo bem que, durante essa conversa inicial, não foi ela quem prendeu a atenção de Lady Heather, e sim Langston. Os minutos em que ela olhou para ele fixamente disseram muita coisa, especialmente as palavras dele ao final da investigação do caso número um da noite.

Assumir que certas pessoas não pedem ajuda por não saber como fazê-lo, depois de se recusar a ser ajudado por Lady Heather deixou muito claro que o encontro entre os dois não acabaria após a resolução do caso, que foi de longe o que mais prendeu a minha atenção. Não que ver a luta pela vida do recém-nascido não tenha sido emocionante, mas os detalhes incomuns revelados durante a investigação do primeiro incidente deixaram aquele ar de surpresa bom, começando por aquela festa animal (perdão pelo trocadilho infeliz) e passando pela terapia incomum adotada por Lady Heather, que agora é uma terapeuta sexual.

Assim que as correntes apareceram, confesso que imaginei logo que ela havia abandonado o universo da terapia e retornado ao mundo da dominação, mas foi aí que a festa se revelou. Embora a grande ação (e um sustinho) tenha acontecido do lado de fora, graças ao “Doberman” (sem trocadilhos, mesmo). Fui só que eu fiquei surpresa e assustada ao ver um homem vestido como um cachorro quase atacar Langston e Sara?

Estranhezas a parte, as investigações fluíram muito bem aqui, chegando a um suspeito final que me passou completamente despercebido. Um final interessante e um tanto quanto passional para um caso um tanto original em seu desenrolar.

Já em relação ao segundo caso, o que me conquistou (e quase arrancou algumas lágrimas também) não foi o início nem o meio das investigações, e sim as conclusões finais, talvez porque o que foi exibido esteja bem perto da realidade de muitos de nós, afinal quem não foi vítima de uma brincadeira maldosa algum dia na vida?

Sofrer uma perseguição tão violenta quanto a que Maria sofreu e não ter ninguém para desabafar e proteger, e sem saber como colocar um fim em tudo isso deve ser angustiante, tanto que a levou a tomar uma decisão como aquela. Normalmente eu detesto Conrad e me sinto extremamente incomodada quando ele entra em cena, mas desta vez preciso dizer que gostei muito da postura que ele tomou em relação ao caso, permitindo que Nick fosse fundo na investigação e punindo as culpadas por essa tortura psicológica. Se em todas as semanas ele agisse assim talvez minha antipatia se tornasse coisa do passado.

Agora, nada supera, em termos de emoção, o momento em que o pai da criança decide visitar sua filha recém-nascida. O olhar dele para o bebê e as expressões da criança foram tão doces que quase arrancaram uma lágrima. Principalmente no momento em que ele revelou o nome que havia escolhido para a criança. Uma bela homenagem.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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