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CSI 11×20 – Father Of The Bride

Por: em 3 de maio de 2011

CSI 11×20 – Father Of The Bride

Por: em

Antes de começar essa review, preciso fazer um protesto: onde foi parar Sqweegel? Porque os roteiristas decidiram trocar um serial killer tão promissor por alguém tão enfadonho quanto Nate Haskel? E porque insistir na fixação do criminoso em Ray Langston e fazer com que este desperte o lado negro do perito? Porque, depois de assistir ao capítulo da semana, Father Of The Bride e ver a promo do próximo foi a sensação que tive.

Outra sensação ruim foi ver como um caso que parecia interessante se transformou em uma matança desenfreada apenas para encobrir a volta de Haskel, agora repaginado e com nova noiva, carro e muito dinheiro no bolso, graças à colaboração do pai da noiva do título do episódio. O pai de uma das namoradas de Haskel, por sinal, parece ser tão pervertido quanto o criminoso, já que as entrelinhas do diálogo entre o serial killer e o homem deixam claro que este violentava sua filha durante a infância.

Mesmo assim, o capítulo não cativa tanto justamente por causa da presença de Haskel, ou melhor, da atuação da outra de suas noivas, que comanda toda a ação de uma maneira que no início até empolga, mas depois, com a revelação das pistas e a insinuação de que o serial killer estaria envolvido perde o clímax.

Apesar disso, preciso admitir que a atuação de Tina é perturbadora, o que salva o capítulo em alguns momentos, especialmente seu interrogatório. Seu olhar frio, o sorriso sarcástico e a convicção doentia de que Haskel é um homem inocente são quase de gelar a alma. E Catherine soube corresponder muito bem ao momento, passando a expressão de incredulidade que correspondia à sensação que eu estava tendo: a de que as noivas de Haskel eram tão perturbadas quanto ele.

Agora Langston não consegue engrenar nem mesmo diante de uma atuação convincente como foi a de Tina, já que Haskel pouco apareceu. Se bem que, em minha opinião, o serial killer já cumpriu seu papel há muitos episódios, não trazendo nada de novo, ao contrário. Seus jogos mentais já não encantam mais e, para piorar, deixam saudades dos jogos entre Grisson e os diversos assassinos que ele prendeu durante o período em que esteve em cena.

Mas, se seus jogos mentais não encantam mais, a obsessão de Langston em capturá-lo empolga menos ainda, mesmo com os esforços dos roteiristas que, agora, parecem estar decididos a despertar o monstro que habita dentro dele.

Quando Langston está à frente de um caso parece que a equipe perde o brilho, todos acompanham seu estilo de investigar. Os casos se tornam mecânicos, sem sentimentos e sem soluções criativas. Tudo fica tão sem graça que até personagens caracterizados por seu senso de humor, como Nick, brilham pouco.

Foi o que aconteceu aqui: Nick esteve apagado, e se não fosse pela hilária sequência em que ele muge com uma vaca parada no meio da estrada ou pela cantada que levou da esposa de uma das vítimas, eu nem teria percebido que ele esteve em cena. Triste.

Até a próxima semana, torcendo para que ver Haskel em cena seja menos maçante.

Ps: Na última semana, os roteiristas e o elenco comemoraram a exibição do 250° episódio. Clique aqui para ver uma galeria de fotos do evento ou assista abaixo o promo do próximo capítulo, Cello and Goodbye


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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