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CSI 12×06 – Freaks & Geeks

Por: em 17 de novembro de 2011

CSI 12×06 – Freaks & Geeks

Por: em

CSI está sendo uma surpresa agradável a cada semana, pois apesar de todos esses anos no ar e os desfalques importantes no elenco, a série tem conseguido não se reinventar, mas chegar bem perto dos casos inteligentes que estávamos acostumados a ver. Claro que um ou outro capítulo deixa a desejar, mas não é o caso do capítulo desta semana Freaks & Geeks.

Aqui tudo rumou para fora do óbvio, desde o caso em si até a investigação do assassinato, já que a vítima, que parecia ter sido brutalmente torturada, terminou morrendo de uma forma não tão brutal assim (e não sei se aconteceu com vocês, leitores, mas ao ouvir a palavra Propofol foi impossível não associar o nome a Michael Jackson, mas aí é outra história).

Mas, voltando ao caso, o melhor em minha opinião foram os suspeitos que foram aparecendo ao longo da história, saindo desde o óbvio (um namorado) até o dono do circo. O circo, por sinal foi um caso à parte. Com atrações bem incomuns, o ambiente casou perfeitamente com o histórico da série em explorar esse tipo de casos, coisa que os roteiristas de CSI fazem muito bem.

No capítulo tudo foi muito bem explorado, desde o ambiente do circo, mostrado à exaustão durante as investigações, até às próprias atrações do lugar, muito bem caracterizadas e que deram aquele clima mais descontraído que só CSI é capaz de ter.

Retornando à investigação do caso, olhando mais atentamente e assistindo pela segunda vez descobrir quem assassinou Rachel não fica tão difícil assim, mas à primeira vista as pistas dadas levam a outros caminhos, além de revelar um pouco da rotina dela como uma integrante daquela “família” e sua ligação com a própria família biológica.

O capítulo também mostra um pouco da relação familiar que pode existir ali naquele ambiente, entre os funcionários e o dono do circo, embora esse último tenha se mostrado no final das investigações bem mais preocupado com a duração de seu empreendimento do que com os sentimentos dos que viviam ali.

Por falar em sentimentos, alguns leitores podem não concordar, mas estou cada vez mais fascinada por DB Russel. O personagem de Ted Danson trouxe de volta um frescor à equipe de peritos que eu não via desde a saída de Grisson. Não que ele tenha conseguido ainda superá-lo (o que eu acho que nunca vai acontecer, já que o “fantasma” de Gil vai rondar a série até o capítulo final), mas tem conseguido apagar um pouco a decepção com Ray Langston nas duas temporadas anteriores.

O melhor do personagem é que ele não tenta ser frio e pragmático como Langston era. Ele compartilha suas experiências de vida principalmente com Catherine. A parceria dos dois, aliás, tem funcionado muito bem. Tem uma química tão boa entre os dois atores que a cada vez que os vejo juntos em cena me sinto triste por saber que a atriz que dá vida à Cath está de malas prontas para deixar a série. Uma pena mesmo.

Mas voltando a Russel é engraçado vê-lo contando suas histórias de vida, e como cada uma delas de certa forma se relaciona com o caso que eles estão investigando. Como no caso do circo, quando ele compartilhou sua infância com os pais e sua vida de cantores itinerantes.

Agora, comentando um pouco sobre a atuação da equipe e a participação de cada um no caso foi interessante novamente ver todos os peritos integrados, e não um outro se sobressaindo, como acontecia antes. Aliás, a série vem priorizando isso nesta temporada, dar destaque a todos, praticamente por igual. Claro, com os devidos “rodízios” entre os personagens.

Acho que já disse isso antes, mas vou repetir. CSI tem se saído muito bem nesta temporada, me surpreendendo positivamente a cada capítulo, e gosto disso, porque há alguns meses eu estava tentada a largar a equipe de Las Vegas. Langston foi um problema, mas Russel parece ter sido a solução. Parece. Vamos ver como os roteiristas se saem nos próximos capítulos.

Até a próxima semana.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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