Depois que Melissa anunciou no episódio passado que quer formar uma família com Ty, já suspeitávamos que o policial consideraria parar de trabalhar. A dois episódios do final da temporada e nenhuma notícia de renovação (ou cancelamento) da série, seria uma pena se o melhor personagem de Dark Blue terminasse se aposentando.
Em O.I.S., a equipe tem que capturar um policial corrupto, o tenente Jay Frye (Michael Biehn), inimigo pessoal de Carter. Ty é infiltrado na gangue e é convidado pelo chefe a ir a um churrasco familiar em sua casa. Melissa, com suspeitas de gravidez, vai junto e gosta da experiência, pois nunca pôde sair com as famílias de outros policiais. Apesar disso, Ty sabe exatamente qual o seu lugar e não se afeiçoa a Frye (como Dean fez em Ice), embora questione o valor de seu trabalho mais do que nunca.
Depois de uma conversa séria com Frye, Ty questiona e discute feio com Carter. Jamie, de novo, tem uma participação pequena, mas que explica a vontade do líder em capturar o tenente. E é a garota que descobre que Carter e Fry estavam envolvidos em escândalos no passado.
É dela que vem uma frase que estava entalada em nossas gargantas. Ela pergunta a Carter:
– Você conhece alguma pessoa normal?
– O que você quer dizer?
O melhor do episódio ainda está por vir. Quando Carter efetua a prisão de Frye, o vilão tenta persuadir seus comparsas a atirarem na equipe adversária. Mas eles se acovardam, porque, mesmo sob o comando do policial corrupto, eles ainda mantém um resto de dignidade. Pode ter sido uma cena meio patética e até batida, como uma tentativa de dizer que nem todo policial foi corrompido, mas a atuação de Biehn foi ótima nessas cenas.
E como que para provar que é melhor do que Frye, Carter muda de atitude e deixa subentendido que Ty é livre para sair da equipe quando sentir vontade. Isso é uma grande mudança desde o piloto, em que Carter praticamente invade a casa de Ty e o convoca para a missão do dia, sem levar em consideração o fato de que seu braço direito (se é que podemos chamá-lo assim) precisava de um descanso. Mas que seria uma pena Ty sair, ah, seria!