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Decamerão – 1×02: O Vestido

Por: em 8 de agosto de 2009

Decamerão – 1×02: O Vestido

Por: em

Vou fazer um esforço nessa hora de comentar, usando das rimas forçadas que Decamerão não para de usar. Mas não me levem a mal, forçadas elas são, mas fluem tão bem que só aumentam a diversão. Aqui no texto, elas podem acabar irritando, mas se você não gostar, pode comentar lá embaixo me xingando. Juro que na próxima semana eu volto a escrever do jeito normal, até porque nesse primeiro parágrafo eu já tô me arrepedendo de escrever desse jeito meio sacal. Estilos de escrita à parte, vamos começar, o episódio foi interessante e tá cheio de coisas pra se comentar.

Monna quer um vestido novo pra ir à festa da padroeira. Mas Tofano é pão duro demais pra realizar o desejo de sua arrumadeira. Ruim pra ele, que nessa atitude mesquinha, abriu mais espaço pra alguns chifres na cabeça. Semana passada foi com Masetto, o falso padre da cidade, mas no episódio de ontem à noite, Filipinho foi a presa da beldade. E agora me perdoem, mas eu tenho que comentar sobre essa última rima. Beldade é uma palavra muito feia e a Deborah Secco é por demais muito bonita. Com isso desabafado, posso agora seguir em frente: Filipinho ouviu a proposta de Monna, e a troca de seu corpo por um vestido foi aceita facilmente.

Mas a mulher de Tofano não era a única que queria se arrumar para a padroeira. Tessa, mulher de Calandrino, também procurou se encher de beleza. Essa sim parece ter marido que a ama: o cabra montou um esquema pra fazer verdade o desejo da madama. Ela só havia pedido uma fita de cabelo, mas a partir de um pé de chinelo, começaram negociações de todos os jeitos. O chinelo foi trocado com Isabel por um saco de pano. Malandro, Calandrino enganou Filipinho. Falou que no saco havia galinha, quando lá dentro não havia nadica. Dessa forma, a mulher do sotaque gaúcho, triste não podia ficar. Seu homem havia conseguido tecido, fitas e botões pra ela poder se ornamentar.

Falta ainda comentar de outra parte do episódio, mas não pensem que deixei pro final o melhor, já que a história de Isabel com o “padre” Masetto foi, na verdade, a que eu achei pior. Não que tenha sido ruim, longe disso aliás, é que nesse momento eu cochilei um pouco, e acabei passando esse núcleo pra trás. Mas mesmo se eu não passasse, meu gosto continuaria igual, Calandrino e Tessa são sempre o casal que considero mais genial. Voltando ao assunto, enfim, Isabel, apesar da timidez, não se assanhou com o falso vigário. Verdade é, foi Masetto que iniciou o flerte, mas a discreta mulher de Filipinho parecia bem solta na cachoeira apenas de corpete. Ela havia confessado ao padre que vinha tendo vários sonhos quentes, e o mulherengo não se demorou pra aconselhar esse banho na água corrente.

Essas rimas me fizeram deixar de lado alguns detalhes, mas a minissérie é tão curta, então pra que se aprofundar em complexidades? Decamerão fez bonito de novo e não decepcionou. O episódio não foi brilhante nem nada do tipo, mas pra quem fica em casa numa sexta à noite, é uma agradável diversão pra se assistir sem compromisso. Por hoje, encerro por aqui, porém, não posso deixar de registrar as seguintes palavras antes de partir: obrigado e um abraço a toda essa gente de paciência, que conseguiu acompanhar esse texto com tanta benevolência.

Até sexta que vem.


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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