Quando eu li o nome do episódio, só conseguia associar ao Seeley Booth, de Bones. E não lembrava de ter lido que teria algum crossover de Desperate Housewives com Bones, que nem da mesma emissora são. Mas até que o que eu pensei não foi tão absurdo: Booth é o sobrenome do investigador encarregado de desvendar o mistério do estrangulador de Wisteria Lane.
E como em todas as temporadas, o detetive está sempre muito atrás da verdade. Mas muito mesmo, tanto que nem chegam a ser importantes. Encontraram o corpo da Irina e, obviamente, o Preston seria o primeiro suspeito. Não sei como a Lynette não deu a luz ali mesmo, ela é tão super protetora e um choque desses faria um bebê nascer. Quando o filho é liberado, os policiais encontram o corpo da mãe do Eddie.
Ele até tentou fugir (um pouco tarde demais), mas a preocupação da Lynette a colocou em problemas. Desta vez ela vai ter o bebê – o estresse de ser refém do estrangulador com certeza vai fazer a loira entrar em trabalho de parto – e chuto que este vai ser o motivo de o Eddie não matá-la. Como ele tem tantos traumas de infância e um instinto protetor, não creio que vá machucar uma mulher com um recém nascido.
Na casa dos Bolen, o Patrick quer que a Angie construa uma bomba. Acho que é porque estou bem longe da realidade dos americanos, mas achei algo tão bobo e simples de atrasar. Senti muito mais tensão na história da Lynette. As intromissões da Gaby foram ótimas, estragando o prazer do Patrick de torturar a Angie, e o medo que ela sentia era algo para se desconfiar. Mesmo quando a pessoa é tão egocêntrica como a mexicana.
Foi muito boa a ideia da Angie de colocar um bilhete dentro da lasanha, mesmo sendo claro que a Gaby levaria para o lado pessoal e jogaria a comida fora. Só não contava com a porquice das meninas Solis em pegar a lasanha do lixo! Nojo! Mas isso colocou a Gaby de volta à história dos Bolen.
A Bree continua com problemas com o Sam e chega a contratar uns caras grandes para assustar o moleque (isso depois de tentar suborná-lo). Não ficou muito claro o que ele quer da ruiva, mas ele deve dar uma pirada na finale. Adorei o Orson tentar bater no Andrew com a cadeira de rodas, mostrando o quão inútil ele é em uma luta corporal. Esses toques de comédia são ótimos na série.
E a Susan continua em sua trama morna da falta de dinheiro. Foi muito engraçado ela indo de casa em casa cobrando os clientes do Mike e pegando os pertences deles caso não tenham dinheiro, mas se ela não estiver envolvida diretamente em uma das outras histórias, a história dela neste começo de ano já fechou. E ficou um bom cliffhanger para a sétima temporada.
Por isso, consigo vê-la se metendo em qualquer uma das outras três histórias. Como ela é professora infantil (e para isso, tem que ser um pouco psicóloga), não duvido que ela acabe ajudando a Lynette a escapar do Eddie. Mesmo com alguns episódios “encheção de linguiça” e uma temporada arrastada, espero uma finale muito boa. Ela promete!
