Eu queria muito ter gostado deste episódio. Tinha vários ingredientes bons, momentos cômicos e as trapalhadas de sempre. Mas não deu e a única história que gostei mesmo foi a da Lynette e o Tom usando maconha medicinal.
Os Scavo é a melhor da trama, de longe. E nem precisam da renca de filhos para serem uma ótima família. Na verdade, podemos eliminar metade deles (que nem aparecem em todos os episódios) e continarei achando que eles são a melhor família da série. Isso porque a Felicity Huffman e o Doug Savant conseguem segurar muito bem todas as cenas que têm.
Qual esposa, em sã consciência, trocaria a maconha receitada pelo médico por orégano, que também dá barato, para provar que o marido não tem depressão, só está triste? Não entendo de depressão, mas acho que os efeitos da maconha são mais parecidos com placebos do que tratamentos. Eu já estava esperando o Tom cantar “Lucy in the sky with diamonds”.
A parte emocional ficou com os Solis. Imagino o sofrimento da Gaby, de ficar imaginando se todas as meninas latinas de oito anos podem ser a sua filha de verdade. Como ficou bem evidente, ela não quer “trocar” a Juanita pela outra menina, só quer conhecê-la. Ela, como sempre, só pensou em si mesma e esqueceu que a outra mãe pode estar disposta a fazer a troca de crianças, mesmo tendo passado oito anos amando e criando a menina como se fosse sua.
Mas foi bem divertido quando a menina a confundiu com a sua mãe. A mulher era a Gaby em tudo!
A terceira história que me chamou atenção foi a da Bree e a da Renee. Achei totalmente desnecessário apresentar a namorada do Keith para, logo em seguida, dizer que eles terminaram. Pelos indícios, ele deve ter um affair com a atirada da Renee, mas vai cair nos braços da Bree. Não consigo achar esse tipo de trama interessante, briguinhas bestas entre duas mulheres lindas é algo tão besta.
Pelo menos, consegui dar um sorriso com a roupa de balada da Bree, aquela coisa preta, fechada e de botões brilhantes. Depois, com o vestido dela ao contrário, meus olhos desviavam para o decote dela. Como a Marcia Cross é magérrima e não sei se tem silicone, achei os seios dela bem esquisitos apertados daquele jeito.
Por último e não menos importante, Susan e seus vídeos eróticos. Enquanto ela só limpava a casa com movimentos sensuais, estava tudo bem. Mas quando ela começou a “falar” com a câmera, foi um momento muito grande de vergonha alheia. Pior ainda foi ela brigando com a vizinha e não duvido que as duas comecem a apelar mais e mais para conseguir o bônus da Maxime.
Como disse no começo da review, o episódio teve tudo para ser bom. Talvez eu estivesse em um dia não tão bom e por isso não gostei tanto como deveria. Mas prometo que verei os próximos com um humor melhor, que esta série merece.