Episódios sobre o Dia de Ação de Graças, em geral, costumam ser alguns dos melhores das temporadas das séries, mas este aqui não conseguiu me cativar. Tenho a impressão de que foi só eu elogiar a temporada que ela começou a diminuir de qualidade, com histórias nada interessantes e colocadas ali somente para “encher linguiça” até que o Paul (ou a Beth) resolvam agir e coloquem algumas das donas de casa desesperadas em risco para a season finale.
E o melhor do episódio foram exatamente os vilões. A Beth e seu ar psicótico sempre me dão aquela sensação de que algo pode dar muito errado no final e não consigo prever exatamente quais serão os próximos passos dela. Enquanto ela não tinha se envolvido emocionalmente com o Paul, era certeza que ela faria tudo o que a Felicia tinha pedido e acabaria com o marido sem pensar duas vezes.
Agora que ele plantou algumas dúvidas na cabeça dela, me pergunto se a Felicia não vai dar um jeito de sair da cadeia mais cedo e ela mesma acabar com o Paul (e provavelmente, com a própria filha).
A Gaby tinha de tudo para ter uma das melhores histórias da temporada, com a filha trocada no hospital, mas a forma como a Gaby deixa a Juanita de lado e favorece a Grace vem me decepcionando demais. A estupidez do Hector também me irritou. Você é um imigrante ilegal e vai arriscar fazer algo contra a lei para satisfazer aos caprichos de uma mulher mimada como a Gaby? Sério mesmo?
O jantar de Thanksgiving na casa da Bree valeu mais pela participação da Mrs. McCluskey e do Roy tentando intervir no meio da briga da Mary e do Richard e tentar tornar a cena um pouco menos embaraçosa para os envolvidos do que a história em si. Acho o casal Bree e Keith meio chato, morno, sem química.
– É canela? Se não é, podemos conversar sobre canela?
– Eu conheço uma stripper em Baltimore chamada Canela. Garota legal. Não, o nome da stripper é Ginger. Canela é a irmã dela, morta por um táxi.
A verdade é que poucas cenas funcionam tão bem em todas as séries como uma boa e velha briga de um casal na mesa de jantar. Como a Mrs. McCluskey deixou implícito, não tem como perder uma briga tão boa.
Pelo menos, as coisas deverão esquentar agora que o Richard parece estar interessado na Bree.
Já a Susan e a Lynette… bem, eu não tenho filhos, não pretendo ter, mas tenho muita pena e raiva ao mesmo tempo de ver um bebê se esgulando de chorar. Não tenho o MJ ou eu mesma chorando para dormir; é só um barulho que me irrita e acho que os pais da criaturinha deveriam dar um jeito de parar com o sofrimento da criança.
E não estou muito curiosa para ver o que vai acontecer quando a Lynette descobrir o que aconteceu entre o Tom e a Renee. Outra trama que não me chamou muito a atenção.