Pensei que me decepcionaria com a maioria das tramas deste episódio, mas – ainda bem – aconteceu justamente o contrário: gostei do que vi. Como já é de costume nesta temporada, a melhor história é a do vilão Paul e seus planos para atormentar a vizinhança, embora a ideia apresentada neste episódio me pareça mais uma brincadeira de criança (com alguns recursos extras) do que uma vingança de verdade. Esperava sangue, desespero, qualquer coisa mais dramática.
A narração da Mary Alice já esclarecia muito do que o Paul queria. Continuar comprando as casas dos vizinhos para ter poder de voto nas reuniões da rua. Fico imaginando o quanto de dinheiro ele conseguiu para conseguir comprar sete casas acima do valor do mercado. Isso e a ingenuidade – e a ganância – do Lee em vender todos os imóveis sem sequer imaginar que o Paul teria um plano.
Bem, tirando o preconceito de ter ex-presidiários morando na sua rua e, principalmente, as más intenções do Paul, um “centro de reabilitação” é uma boa ideia. Quero ver como essa ideia irá para frente, porque está prometendo.
A história que abre o episódio é sobre o meu casal preferido, Lynette e Tom. Foi bobinha, muito pano de fundo, mas eu adoro a interação entre os dois. Achei engraçado o Tom ficar se queixando de ser bem dotado e a mulher não sair por aí falando sobre isso com as amigas, naquela típica paranoia masculina. E ri mais ainda quando a Lynette decidiu expor as intimidades do marido no meio da reunião com os vizinhos.
Foi lindo a Lynette dizendo que o Tom é o homem perfeito sem precisar mencionar o tamanho de suas partes íntimas. E o Tom falando das qualidades da esposa também foi muito amor <3. Eles são os personagens que eu mais gosto de ver juntos e separados (cada um com a sua trama e não brigados e prontos para o divórcio).
Enquanto isso, a Renee chora pela perda do homem ideal. Estou achando bom ela conversar mais com a Susan e parar de ser tão metida. Elas estiveram ótimas no jantar de aniversário e eu só espero que a Renee não tente separar o casal perfeito e continue sofrendo sozinha.
Também fiquei contente com a história da Gaby – mais porque a Carmen tem bom senso de falar todas aquelas verdades na cara da modelete. Quis dar um tapa na Gaby quando ela começou a conversar com o Bob sobre ligar para a imigração; ela tem lugar cativo no inferno! Ela quer ficar perto da filha biológica, mas denunciar os pais da criança foi maldade.
Acho que todo mundo se surpreendeu quando a Carmen abriu a porta para os policiais e a Gaby fingia ser a fugitiva (não que ela enganasse muito com toda aquela maquiagem e cara de gente que nasceu ryca e phyna e tem o green card). Pena que a boa ação dela não daria em nada.
Por fim, a história que não me agrada nem quando é boa. Bree e Keith e Richard. Entendo que conforme ficamos mais velhos, queremos acelerar as coisas porque achamos que ninguém vai se interessar pela gente, mas o que o Keith estava fazendo pedindo a mão da Bree em tão pouco tempo de namoro?
Quando eu não conhecia o Richard, até pensei que ele poderia ser um partido melhor para a Bree (e ela sempre parece tão à vontade com ele), mas agora que vi como ele é mala…
Penso que este poderia ser um bom episódio para começar o hiato de inverno, mas segundo o TV Countdown, ainda temos mais uma semana de Desperate Housewives. Até semana que vem!