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Desperate Housewives 7×11 – Assassins

Por: em 10 de janeiro de 2011

Desperate Housewives 7×11 – Assassins

Por: em

Orson está de volta para balançar a vida quase perfeita da Bree e do Keith. Pelo visto, o fato de eles serem totalmente diferentes (e que, se fosse a vida real, estariam brigando pelos motivos mais bestas) é irrelevante e é preciso sempre ter um terceiro elemento para que o casal não se mostre tão chato.

Bem, não é novidade para ninguém que eu não gosto do casal e concordo com o Orson quando ele diz que a Bree precisa de alguém mais refinado e o que ela tem com o Keith é algo passageiro. Sim, o Keith é gostoso e bem diferente dos homens com os quais a Bree ficou até agora; compreendo os motivos de ela querer ficar com ele. Só que eu não acredito no ditado que diz que os opostos se atraem. Podem até se atrair no começo, mas não vejo isso funcionando em um relacionamento a longo prazo – e ficamos menos tolerantes com as atitudes alheias.

Não esperava que o Orson fosse voltar para tentar ganhar a Bree de volta e, embora a química entre os dois seja palpável e eu goste do personagem (bem, mais pelo ator do que pelo Orson), não quero ver os dois juntos. Nisso concordo com a Bree: ela mudou e precisa de ares novos. Ela está mais leve, feliz e quer uma vida nova.

Falando do cliffhanger do último episódio de 2010, foi um baita erro de continuidade o final do 7×10 e o começo o 7×11, hein? O Paul foi baleado à noite e parecia ser a hora do jantar mais ou menos. Mas só foi resgatado na manhã do dia seguinte. Como ele sobreviveu sangrando tanto?

Tirando esse detalhe, gostei do Paul não ter morrido, mas foi apenas um pretexto para colocar policiais na história e fazê-los entregar o ouro: a mãe da Beth é a Felicia. Aliás, os policiais que aparecem na série nunca servem para muita coisa, não? Estão ali para marcar presença e nada mais. Ri demais com os moradores de Wisteria Lane dando seus depoimentos sobre o vizinho. A surpresa foi saber que o Mike está de volta e com sangue nos olhos.

Aliás, a nova trama da Susan é de matar (sem trocadilhos). Não lembro quem me disse um dia que, quando os roteiristas estão sem ideias, colocam um câncer ou doença semelhante. Pois é, a Susan precisa de um transplante de rim e faz um bom tempo que ela não tem uma histórica decente. Não senti o mínimo de dó dela e a volta do Mike também não me anima. Ele é tão bobo que nem podendo ser o ajudante da Felicia me faz sentir empatia pelo casal. E quem atirou no Paul, afinal?

Até a história da Gaby, com ela ainda presa à Grace e a Juanita fazendo pirraças – com razão! – é mais interessante. Que ideia bizarra foi essa da Gaby de levar a Juanita para comprar uma boneca em um local cheio de mini misses? Eu assisto o programa Pequenas Misses, do Discovery Home & Health, porque aquilo é melhor do que um filme de terror. Aquele monte de meninas que não têm nem 10 anos agindo como modelos adultas, cheias de vaidades e egos inflados, com dentes postiços, perucas, com mais maquiagem do que uma drag queen? Terror na certa!

Para a sorte da Juanita, o Carlos está agindo como um verdadeiro pai e está disposto a apagar a filha biológica de sua vida para que a menina se sinta segura. Fiquei feliz que a Gaby começou a proteger a Juanita também – apesar da boneca horripilante com a cara da Grace. Só quero ver como isso vai se desenvolver.

Não gosto de atitudes passivo-agressiva, mas me diverti muito vendo a Lynette atacando o Tom. A Renee é uma das melhores amigas da Lynette e fez a coisa certa ao contar a verdade (mesmo que depois de 20 anos). E o maridão? Não devia ter sido ele o primeiro a contar? Ah, Tom, não dê mancada!


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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