Embora este episódio tenha sido um filler, me diverti demais assistindo. Seja todo o drama do Carlos e sua mãe morta ou a súbita riqueza da Lynette, ri e fiquei apreensiva por eles. Uma das coisas que gosto em Desperate Housewives é que, mesmo quando a história é dramática, há uma pitada de comédia deixando tudo um pouco mais leve.
Assim foi a história do Carlos. Ele finalmente descobriu a verdade sobre a morte da mãe dele – e da pior forma possível. Como acontece em muitas séries, o Carlos descobre a verdade após um desentendimento entre outros personagens e claro que fica mega bravo com todo mundo. Entendo o sofrimento dele; deve ser terrível descobrir que seus amigos e a sua mulher esconderam por anos o verdadeiro assassino de sua querida mãe. Mas ri com a Gaby tentando esconder que sabe a verdade.
Por outro lado, foi bem imaturo ele quase ter forçado o Andrew a beber para “vingá-la”. O Andrew voltar a beber não traria ninguém de volta e ainda seria capaz de matar outra pessoa. Claro que o Carlos precisava de um tempo para refletir sobre o que aconteceu e compreender que não importa o que acontecesse naquele momento, a mãe dele não voltaria.
Achei bonito o Andrew finalmente tomando as rédeas da vida dele, assumindo a responsabilidade e colocando a Bree no lugar dela. Essa superproteção acaba estragando as crianças – ainda mais quando o filho está tentando fazer a coisa certa e a mãe está travando o caminho. Por isso, achei “bem feito” o Carlos ter dado a bronca e ter rompido a amizade entre as famílias (embora não ache certo ele ter falado pela esposa). O Andrew era uma criança na época, mas a Bree era a adulta e deveria ter tomado a atitude correta. Nunca concordei em ela ter escondido o que aconteceu do Carlos ou ter mantido a mentira.
A outra história que me divertiu foi a Lynette e o Tom. Tive que concordar com a Gaby e a Renée: a mulher tem uma puta grana para gastar e compra um utensílio de cozinha? Seriously? Eu faria como a Renée e a levaria para comprar coisas para ela! Mas, oh, eu compreendo os motivos da Lynette, ela pensou certo. Sempre devemos comprar coisas que facilitem o nosso dia a dia e não somente alimentar o consumismo.
Só achei triste ela ter preparado um super jantar e o marido precisar ir viajar. Não sei se o que a Renée disse é verdade, mas faz sentido; quanto mais grana a pessoa traz para casa, menos a família a vê (tudo isso dentro do estereótipo de executivo bem sucedido, claro).
Mas sejamos justos. A Lynette também não pode reclamar da ausência do marido, foi ela quem fez o diabo para que ele aceitasse o trabalho nesta empresa. E pela primeira vez em muito tempo, o Tom está feliz trabalhando. Só espero que ela não dê um jeito do marido passar mais tempo em casa fazendo-o se demitir.
Nas tramas paralelas, tivemos a Susan testando sua sorte após o amigo de diálise morrer e, de novo, voltando ao limbo das histórias do seriado. Sério, gente, eu tento muito gostar das histórias dela, mas ultimamente está bem difícil. É tudo forçado demais, não rola amor.
Como disse no começo da review, este episódio é um filler e até a trama principal da temporada (a volta do Paul e da Felicia) esteve devagar. Fiquei apreensiva quando vi o Paul e a Felicia no mesmo carro indo depositar as cinzas da Beth no lago e surpresa quando ela jogou a arma na água, como se fosse uma trégua. Por alguns segundos, eu até esqueci que a Felicia é perigosa e tenho que desconfiar dela mais do que do Paul.
Agora que ela vai fazer parte da vizinhança, podemos esperar que ela vá aporrinhar a vida do Paul – pelas costas.
