Em The Lies III-Concealed, eu só queria saber de uma coisa: como ficaria a amizade entre o Carlos, Gaby e a Bree. Todas as outras histórias (inclusive a da minha sempre favorita Lynette) ficaram em segundo plano.
Começando pelas histórias menores: de novo, não gostei da história da Susan. Estou mesmo desistindo de achar a personagem ou suas histórias interessantes. Não achei nada engraçado o fato de a Susan não poder transar por seis semanas (convenhamos, sexo é bom, mas apenas seis semanas não é o fim do mundo) ou ela tendo sonhos eróticos com o Paul. Talvez porque não acho o Paul nem um pouco atraente, não consegui nem achar engraçados os sonhos ou a reação da Susan ao vê-lo de samba-canção e coisas do tipo.
Achei muito mais interessante a relação entre a Felicia e a Mrs. McCluskey e o que a grande vilã poderá aprontar daqui em diante. Triste para o Paul… de vilão virou um mero capacho (e objeto de desejo da Susan), onde a Felicia pode e vai pisar sempre que puder.
Embora eu não tenha achado a história da Lynette grande coisa, sempre que a Felicity Huffman entra em cena, rouba as atenções. Adorei o casal na convenção e como os organizadores do evento tratam mal os acompanhantes. Sério mesmo que eles não poderiam assistir às palestras e vão fazer ikebana? Gente, escolham umas atividades mais populares, como pegar um solzinho na beira da piscina para entreter essa galera! E liberem espaço na plateia para quem quiser acompanhar, né?
Organização de evento #fail.
Mas se eu fosse a Lynette, só roubava o segurador de crachá preto e fazia uma troca marota.
Quem me acompanha no Twitter (me segue lá, @bhayashi) pode ter visto a minha indignação com o Carlos neste episódio. Entendo que ele está bravo com a Bree por ter feito o que fez e entendo ele querer tentar proibir a mulher de ver a amiga. Mas até parece que ele não conhece a mulher que tem. Até parece que a Gaby iria obedecê-lo e não daria um jeito de voltar a falar com a Bree, Carlos gostando ou não.
No meio dessa raiva toda, o Carlos tinha que ter entendido que a Gaby já perdoou a Bree e nunca ligou muito para a sogra, então não tinha porque as duas pararem de se falar.
Quando ele pediu para a Gaby escolher entre ele ou a Bree, eu xinguei tanto, mas xinguei tanto! E fiquei extremamente feliz quando a Gaby escolheu a amiga. Quem pede para alguém escolher entre ele ou outra pessoa (ou coisa, como futebol), merece ser chutado. Isso não é pergunta que se faça, não é um “teste” que possa ser feito se você respeita a outra pessoa e tem um mínimo de auto-estima. Alguém prefere, de verdade, ter a pessoa que ama infeliz com você e aturando essas atitudes mesquinhas?
E ficar com ciúmes das amigas da mulher? Grande erro, Carlos. Grande erro. Ela pode amar demais as amigas e até passar um pouco de tempo demais com elas, mas no fim do dia, é para você que ela volta, não? Isso não devia contar um pouco? Aliás, a Gaby não faz muita coisa além de ser bonita, deixa ela se divertir com as amigas, oras!
