Ao assistirmos ao final do episódio anterior de Desperate Housewives, já sabíamos que Gaby e filhas morando com a Bree só poderia sair muita bagunça e confusão na casa sempre perfeita da ruiva. E depois de toda a raiva que senti do Carlos por tentar separar duas amigas, acabei me divertindo bastante com as trapalhadas e falta de educação da Celia e da Juanita. Eu não esperava que as meninas encontrassem tanta lama para espalhar pela casa da Bree!
No 7×20, gostei de todas as histórias. Falei tanto que não estava gostando da trama da Susan, mas até ela esteve bem neste episódio. A Felicia botando em prática o plano dela de acabar com o Paul, a Lynette e a Renée decorando o escritório do Tom e claro, a Bree e a Gaby lidando com as duas diabinhas. A poucos episódios da season finale (que será um episódio duplo), finalmente os episódios estão cheios de ação e sem histórias para nos enrolar.
Mas, voltando a falar da Bree e da Gaby, achei engraçadinha a forma como a Juanita e a Celia passaram a obedecer a Bree. Concordo com a ruiva: as crianças precisam ter disciplina. Mas também entendo a Gaby: que canseira é correr atrás de crianças que nunca ficam quietas. É mais fácil deixá-las fazendo o que quiserem.
O que será que passou na cabeça do Carlos em contar para a Juanita o que a Bree fez? Bem, pelo menos, deixou as duas bem “calmas” e mostrou para a Gaby que elas sabem sim fazer as coisas de casa; só não querem – como a maioria das crianças/pessoas. E fiquei um pouquinho mais simpática ao Carlos após ele não ter dito a verdade e colocado a Bree na cadeia.
Será que o detetive vai ser um bom romance para a Bree? Ainda não sei o que pensar dele. Para variar, fico com um pé atrás de todos os novos personagens de Desperate Housewives, mas sempre gosto de pensar o melhor deles.
A Felicia usando a clássica forma que as mulheres costumam matar na ficção foi de grande engenhosidade e crueldade. Claro que um plano tão falho como esse poderia sair errado – com a Susan, o Mike e o MJ também consumindo do veneno e alguém ligando os pontos e ver que, se não é a Susan quem está envenenando o Paul, só pode ser a Felicia, que ficou perto dela o tempo todo.
Quase fiquei com pena do Paul doente, pouco antes de ele ser grosso com a Susan. Também vou ficar bem desapontada se ele morrer desse jeito, sem nem ao menos dar o troco na Felicia. Depois de tudo o que ele passou e o que ela vem aprontando com ele, ele merece ter a sua vingançazinha.
E, por fim, a Lynette continua tendo que engolir o sucesso profissional do marido. Achei estranho ela não querer que o Tom tenha um escritório “agressivo”, sendo que ela sabe que às vezes precisamos agir de um modo um pouco diferente no trabalho do que estamos acostumados em casa. Me dói um pouco ver o desespero do Tom para que a mulher aceite o novo emprego e ver que a Lynette não consegue não se sentir ameaçada por isso.
Quero muito que ela supere esse sentimento.
