Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Desperate Housewives – 8×04 School of Hard Knocks

Por: em 19 de outubro de 2011

Desperate Housewives – 8×04 School of Hard Knocks

Por: em

Não tenho nem palavras para expressar o quanto eu gostei deste episódio. A trama principal ficou meio de lado (devemos ter alguns lampejos dela até o final da temporada, quando ela voltará com força total – isso seguindo o estilo que Desperate Housewives costuma ter), pouco de verdadeiramente importante aconteceu, mas foi tão divertido.

Eu ri muito com a Gaby e o seu pequeno drama na escola da Juanita. Toda vez que alguma série mostra essa peculiaridades do subúrbio americano (eu duvido que a vida real seja assim, mas deve ter alguma semelhança com a realidade, sabe), eu fico de queixo caído. Sempre são aquelas “mães perfeitas” controladoras e tiranas tentando tirar a liberdade dos outros.

Também não dou razão à Gaby. Custa ela esperar a criança da cadeira de rodas sair? Ou esperar chegar na zona verde para a Juanita poder sair do carro em segurança? Quanta pressa para chegar à manicure, massagista ou academia; se você tem filhos, sabe que a fila para deixá-los na escola demora, podia simplesmente marcar para outro dia ou mais tarde. Ainda mais a Gaby, que não precisa ir ao trabalho depois.

Por outro lado, a Dana (Beth Littleford, de The Hard Times of RJ Berger) é muito chata. Típica personagem construída para a gente ter raiva a vida toda. Adorei quando a Gaby cansou de estacionar longe da escola (na boa, foi uma briguinha tão infantil que a Juanita era a mais madura das três) e resolveu quebrar as regras, que não eram feitas para a segurança das crianças, mas para inflar o ego da coordenadora. Quero ver como a mimada da Gaby vai conseguir se virar na escola.

Mas, olha, não entendi porque a Gaby simplesmente não estacionou o carro do outro lado e fez a Juanita atravessar a rua para chegar à escola ao invés de aceitar ser rebaixada.

A segunda personagem que me fez rir muito foi a Bree. Não pela história em si – embora tenha ficado feliz com a volta da Danielle – mas por ela ter ficado presa no balanço sexual. Que situação embaraçosa para alguém tão conservadora como ela ficar presa em um brinquedinho desses! E acreditar na filha quando ela disse que eram aparelhos para se exercitar!

Quero ver o que o Chuck vai aprontar quando descobrir que o padrasto da Gaby sumiu em Wisteria Lane. Ótimo cliffhanger!

O lado dramático ficou com a Susan e a Lynette. Apesar do Mike ter saído da sala quando a Susan e o Carlos contaram o que aconteceu e ter parecido que ele poderia causar um drama, ele compreendeu muito bem o que acontece com a mulher, está sendo um bom marido e tentando apoiá-la nesse momento difícil.

Achei uma boa a Susan fazer alguma atividade onde ela possa extravasar esse sentimento ruim, mesmo que o tão renomado Andre Zeller (Miguel Ferrer, de The Protector) seja um escroto. Não sei o que ele está fazendo dando aulas em uma faculdade, sendo que ele não tem o mínimo talento para isso. Ele não quer dar aulas para a Susan baseado em um pré-julgamento preconceituoso como aquele? Melhor largar as aulas e viver de ser artista. Se ele acha que a Susan não se encaixa no conceito dele de arte ou nas aulas dele, tem formas muito mais educadas de falar isso. Sinceramente, não vi nada de extraordinário em fazê-la ter um ataque de raiva, destruir uma tela e xingá-lo. Tão clichê (no pior sentido da coisa).

A Lynette, de novo, teve a história mais fraquinha, mas boto fé que ela vai se desenvolver bem daqui para frente. Ri dela e da Renée na ginástica, tentando descobrir mais sobre a suposta paquera do Tom. A Lynette achando que o avô estava chamando-a para a luz e a Renée odiando a Lynette e a professora de ginástica foram as segundas coisas mais hilárias do episódio.

Achei uma baita mancada do Tom estar se engraçando com alguém, nesse período de separação da Lynette, ao invés de pensar no casamento e tentar resolvê-lo. Eu sei que não tem nada de mais ele flertar, conhecer novas pessoas, se o casamento não está funcionando. Mas quero o meu casal preferido junto. Fiquei devastada junto da Lynette.

P.S.: Como assim, as mães da Oakridge não assistiram Coração Valente? Eu sou mais nova do que elas e assisti!


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

×